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Economia Ministério da Economia diverge do mercado e estima em 2,5% o crescimento para o PIB do Brasil este ano

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Órgão segue esperando uma alta de 5,30% no PIB. (Foto: Edu Andrade/Ministério da Economia)

Apesar de o mercado já ter reduzido para menos de 1% suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, o Ministério da Economia divulgou que revisou apenas marginalmente sua estimativa, de 2,51% para 2,50%. Para este ano, o órgão segue esperando uma alta de 5,30% no PIB.

As previsões constam na grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE).

De acordo com a SPE, apesar do recuo de 0,1% do PIB no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano, o crescimento interanual de 12,4% indicaria recuperação em relação ao vale da crise de 2020. “O destaque do PIB pelo lado da oferta foi o desempenho dos serviços, com alta de 0,7% ante o trimestre anterior, com ajuste sazonal”, acrescentou a Economia.

O ministério manteve ainda as projeções de crescimento de 2023, 2024 e 2025 – todas em 2,50%. “Esperam-se efeitos positivos das reformas pró-mercado e do processo de consolidação fiscal”, completou a SPE.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 5,04% para o PIB de 2021. Para 2022, a estimativa no Focus é de crescimento de 1,72%, mas diversos analistas já passaram a projetar uma expansão de menos de 1% no próximo ano após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ter dito nesta semana que a instituição aumentará os juros até “onde for necessário” para conter a inflação.

Inflação

Em compensação, o Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A estimativa para a alta de preços neste ano passou de 5,90% para 7,90%. Para 2022, a projeção passou de 3,50% para 3,75%. De acordo com a SPE, a partir de 2023 a projeção converge para a meta: 3,25% em 2023 e 3,0% de 2024 em diante.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 8% em 2021 e de 4,03%em 2022.

Todas as projeções para a inflação em 2021 estão bem acima do centro da meta deste ano, de 3,75%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,25% a 5,25%). No caso de 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (2,00% a 5,00%).

Salário mínimo

A Economia também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 6,20% para 8,40%. Para 2022, a projeção passou de 3,42% para 3,80%.

Se essa projeção se confirmar e não houver mudança no cálculo, o reajuste do salário mínimo em 2022 também será maior que o estimado anteriormente. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100. Com a nova previsão para o INPC no acumulado de 2021, o valor subiria para R$ 1.192,40 no ano que vem, acima da última proposta oficial do governo para o salário mínimo em 2022, divulgada em agosto, de R$ 1.169.

Na proposta de orçamento de 2022 enviada pelo governo ao Congresso, está prevista a correção do salário mínimo apenas pela inflação, com base na estimativa do INPC, mas com um porcentual menor, de 6,2%. De acordo com parâmetros do próprio governo, essa diferença nas estimativas resultará num gasto adicional de R$ 17,4 bilhões para o Orçamento de 2022.

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https://www.osul.com.br/ministerio-da-economia-diverge-do-mercado-e-estima-em-250-o-crescimento-para-o-pib-do-brasil-este-ano/ Ministério da Economia diverge do mercado e estima em 2,5% o crescimento para o PIB do Brasil este ano 2021-09-19
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