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Saúde Brasil tem recorde de 600 novas mortes por coronavírus

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Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, durante coletiva.

Foto: Reprodução
Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, durante coletiva. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde atualizou nesta terça-feira (5) o número de casos de coronavírus no Brasil. São 114.715 casos confirmados e 7.921 óbitos. Há 48.221 pessoas recuperadas. A taxa de letalidade é de 6,9%. Nas últimas 24 horas foram 6.935 casos novos e 600 novos óbitos, sendo que a maior parte é referente a outros períodos, mas foi inscrita de segunda para terça, conforme o ministério.

A última divulgação de dados do ministério na noite de segunda-feira mostrava que o País tinha 107.780 pessoas contaminadas e 7.321 mortes por Covid-19. O número de pessoas recuperadas da doença chegava a 45.815.

São Paulo tem 34.053 casos e 2.851 óbitos; Rio de Janeiro 12.391 casos e 1.123 óbitos; Ceará tem 11.470 casos e 795 óbitos; Pernambuco tem 9.325 casos e 749 óbitos; Amazonas tem 8.108 casos e 649 óbitos. O Rio Grande do Sul, na planilha do ministério, ainda tem 1.815 casos e 79 óbitos, número que foi atualizado pela Secretaria Estadual da Saúde para 2.019 casos e 83 mortes.

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, destacou que o número de mortes se refere aos óbitos registrados na data, e não significa que ocorreram nas últimas 24h, ou seja, abrange também óbitos em dias anteriores cuja investigação foi concluída e adicionada às estatísticas nas últimas 24h.

Distanciamento social

O secretário Wanderson de Oliveira informou que a equipe da pasta se reuniu com secretários estaduais para discutir o enfrentamento à pandemia. Ele comentou as medidas adotadas em alguns lugares, como no Maranhão, de fechamento mais rígido (ou lockdown, no termo em inglês).

“É medida complexa. Todos os secretários quando pensam neste assunto estão refletindo porque o impacto é muito negativo, mas o Ministério da Saúde está à disposição para apoiá-los. A decisão é do gestor local. São medidas temporárias que devem ser proporcionais e restritas a cada localidade”, observou.

Perguntado sobre quando será o pico da pandemia, ele respondeu que não é possível precisar e que a evolução será diferente em cada local e depende dos efeitos de medidas como o distanciamento social, que achata e prolonga a curva de contágio. Mas previu que de maio a julho deverão ser meses em que a pandemia seguirá preocupando.

Oliveira relatou que 1,6 milhão de testes laboratoriais e 3,4 milhões de testes rápidos já foram entregues a autoridades estaduais e municipais de saúde. Da promessa de 24 milhões de exames, esse montante está sendo adquirido. Ele ressaltou que é um alto volume é que os fabricantes assumiram um cronograma de entrega, sem detalhar quando a totalidade dos kits deverá estar disponível.

Diante da falta de exames para testar muitas pessoas, o secretário defendeu uma estratégia de monitoramento das pessoas gripadas e de quem teve contato com essas. Ele anunciou que o governo deve lançar um sistema de monitoramento eletrônico, para além do já existente hoje, que coleta dados por meio de ligações telefônicas.

Permanência no cargo

Wanderson de Oliveira também respondeu perguntas sobre seu cargo. Ele era da equipe do ex-titular da pasta, Luiz Henrique Mandetta. O gestor afirmou que foi convidado pelo novo ministro da Saúde, Nelson Teich, a continuar no cargo.

Pesquisa da Fiocruz indica avanço do coronavírus em cidades do interior

O vice-diretor do Icict/Fiocruz (Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz), Christovam Barcellos, alertou que o Brasil não conseguiu conter a disseminação da doença dos grandes centros para as cidades menores, e isso vai gerar uma pressão sobre os sistemas de saúde.

Entre as regiões que somam 100 mil a 500 mil habitantes, 92,1% já anotam casos, e 39,6%, mortes. Na primeira semana da pesquisa, os percentuais eram de 34,7% e 3%.

A expansão da doença também foi percebida em 68,4% das regiões de 50 mil a 100 mil habitantes, e em 48,4% das que concentram 20 mil a 50 mil habitantes. Antes, só havia casos confirmados em 15,8% e 7,3% dessas regiões, respectivamente.

Nas regiões com até 20 mil habitantes, a presença da doença aumentou de 3,7% para 22,2%. Duas dessas regiões já registraram óbitos, o que representa 3,7% do total.

Covid-19 leva classes média e alta de SP a valorizar o SUS, diz pesquisa

Levantamento da Rede Nossa São Paulo, elaborado em parceria com o Ibope Inteligência e divulgado nesta terça-feira (5), mostra que seis em cada dez pessoas pertencentes às classes média e alta da capital paulista passaram a valorizar mais o SUS (Sistema Único de Saúde) com a pandemia de Covid-19. Criado pela Constituição de 1988, sob os princípios do acesso universal e igualitário, o SUS é visto pela maioria (69%) desses habitantes como a estrutura que tem evitado que as consequências da crise sanitária sejam “muito piores”.

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https://www.osul.com.br/ministerio-da-saude-atualiza-dados-sobre-o-coronavirus-no-brasil/ Brasil tem recorde de 600 novas mortes por coronavírus 2020-05-05
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