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Saúde Ministra da Saúde diz que não há indicação política na distribuição de vacinas contra a dengue

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A escolha dos municípios que receberam os imunizantes foi técnica, disse a ministra nessa quarta-feira (17). (Foto: Matheus Damascena/MS)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que não houve indicação política na distribuição das vacinas contra a dengue durante os primeiros meses do ano, quando o País enfrentou a maior epidemia da doença na história. A escolha dos municípios que receberam os imunizantes foi técnica, disse a ministra nessa quarta-feira (17).

“Não há nenhuma interferência de indicação política no processo de distribuição das vacinas”, disse ao “Bom dia, ministra”, programa produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo Nísia, os critérios para a distribuição dos imunizantes são do Comitê Técnico Assessor de Imunizações do órgão. Depois, as orientações são deliberadas em reuniões entre a pasta e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A vacina contra a dengue produzida pela farmacêutica Takeda voltou a ser oferecida em algumas clínicas particulares do País. Os estabelecimentos ficaram meses sem novos lotes da Qdenga devido à priorização da campanha de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS), mas o fornecimento para a rede privada vem sendo retomado.

De acordo com a empresa, “tem sido disponibilizado um estoque de segurança para atender a demanda da população que não é elegível à vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e também para garantir a segunda dose para as pessoas que já receberam a primeira na rede privada”.

A Takeda informou ainda que a quantidade de doses ofertada à rede privada, neste momento, “continua baixa em função da priorização do atendimento à demanda do SUS”.

Cobertura vacinal

Durante a conversa de uma hora, que contou com participação de emissoras de rádio de várias regiões do Brasil, Nísia Trindade falou sobre os avanços na cobertura vacinal, as ações do programa SUS Digital e Mais Acesso a Especialistas para expandir o acesso à saúde, as novas gratuidades do programa Farmácia Popular, entre outros temas.

Um dos tópicos abordados foi o aumento nos índices de vacinação entre o público infanto-juvenil. Em 2023, foi registrado crescimento na cobertura vacinal de 13 das 16 principais vacinas do calendário infantil em relação a 2022 – avanços que fizeram com que o Brasil saísse do ranking dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo.

Mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos no ano passado na compra de imunizantes e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024. “O Brasil precisa voltar a ter o que já teve: as coberturas vacinais necessárias para que nossas crianças e nossos jovens não sofram de doenças que podem ser evitadas pela vacinação”, alertou.

A ministra da Saúde enfatizou a importância do combate à desinformação, em conjunto com estados e municípios. “É uma estratégia combinada que leva em conta a força do Sistema Único de Saúde e a sua capilaridade nos municípios, onde se dá a vida das pessoas”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do Ministério da Saúde.

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https://www.osul.com.br/ministra-da-saude-diz-que-nao-ha-indicacao-politica-na-distribuicao-de-vacinas-contra-a-dengue/ Ministra da Saúde diz que não há indicação política na distribuição de vacinas contra a dengue 2024-07-17
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