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Brasil Ministro Alexandre de Moraes será relator de inquérito do Supremo sobre suposta interferência na Polícia Federal

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A escolha de Moraes foi feita por meio de sorteio eletrônico.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A escolha de Moraes foi feita por meio de sorteio eletrônico. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi escolhido nesta quinta-feira (20) o novo relator do inquérito aberto pela PF (Polícia Federal) para apurar a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF e o crime de denunciação caluniosa por parte do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.

A escolha de Moraes foi feita por meio de sorteio eletrônico. Mais cedo, o presidente da Corte, Luiz Fux, determinou a redistribuição do inquérito devido à aposentadoria do antigo relator, Celso de Mello, que deixou a Corte na semana passada.

Bolsonaro nega interferência

Em manifestações divulgadas desde a abertura do inquérito, em abril, o presidente Jair Bolsonaro diz que não houve pedido para o então ministro interferir em investigações da PF.

O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em 24 de abril, no Palácio do Planalto, para rebater as acusações feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro, que no mesmo dia anunciou sua demissão do Ministério da Justiça. Acompanhado de seus ministros, Bolsonaro falou durante 46 minutos e negou que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da Polícia Federal.

“Não são verdadeiras as insinuações de que desejaria saber sobre as investigações em andamento. Nos quase 16 meses em que esteve à frente do Ministério da Justiça, o senhor Sérgio Moro sabe que jamais lhe procurei para interferir nas investigações que estavam sendo realizadas, a não ser aquelas, não via interferência, mas quase como uma súplica, sobre o Adélio [Bispo], o porteiro, e meu filho 04 [Jair Renan]”, afirmou o presidente, em uma referência às investigações sobre a tentativa de assassinato contra ele na campanha eleitoral de 2018 e às investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, também em 2018. Bolsonaro citou a lei n° 13.047 de 2014 para destacar que tem a prerrogativa de nomear e exonerar o diretor-geral da PF.

“Falava-se em interferência minha na Polícia Federal. Ora bolas, se eu posso trocar o ministro, por que eu não posso, de acordo com a lei, trocar o diretor da Polícia Federal? Eu não tenho que pedir autorização para ninguém para trocar o diretor ou qualquer um outro que esteja na pirâmide hierárquica do Poder Executivo. Será que é interferir na PF quase que exigir, implorar [a] Sérgio Moro que apure quem mandou matar Jair Bolsonaro? A PF de Sérgio Moro mais se preocupou com Marielle [Franco, vereadora assassinada] do que seu chefe supremo? Cobrei muito dele isso daí, [mas] não interferi”, afirmou na ocasião.

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