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Brasil O ministro da Economia promete avançar com grandes privatizações no ano que vem

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Ministro diz que tributo traria geração de empregos, aumento de arrecadação e substituição de impostos. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que criará um sistema para acelerar as privatizações no ano que vem, um “fast track”, em coletiva de imprensa para correspondentes estrangeiros, no prédio do ministério no Rio de Janeiro. Segundo Guedes, a meta de desestatização para este ano, de R$ 80 bilhões, já foi praticamente alcançada. As grandes vendas, porém, são esperadas para o ano que vem. As informações são do jornal Estado de S. Paulo e revista Exame.

“Nossa meta de privatização de R$ 80 bilhões praticamente foi atingida antes do fim do ano, com BR Distribuidora e outras pequenas desestatizações. As maiores vamos avançar no ano que vem, vamos criar um fast track (sistema de aceleração dos processos) para as privatizações, para acelerá-las”, afirmou.

Guedes abriu a entrevista fazendo um balanço dos seus pouco mais de oito meses no governo. Segundo ele, a gestão de Jair Bolsonaro é formada por uma aliança de conservadores nos costumes e liberais na economia.

Ele comemorou avanços no Mercosul e nas negociações com a União Europeia, com destaque para as negociações com o Efta, grupo formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. “Estamos conversando agora com Cingapura, Coreia, Canadá e também com os americanos”, complementou.

De acordo com o ministro, em um ano e meio, o Brasil vai reindustrializar sua estrutura produtiva, em cima da energia barata. “Vamos trazer de US$ 13 para US$ 6 o milhão de BTU de gás, pelo menos, nesse momento inicial, que é o preço na Europa e Japão”, afirmou.

Sobre a reforma da Previdência, disse que “efetivamente está sendo feita, está nos momentos finais no Congresso”.

Bolsonaro pediu para CPMF não entrar na reforma tributária

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que o presidente Jair Bolsonaro telefonou para ele do hospital, “entubado”, para dizer que não quer a criação de uma nova CPMF.

“Estávamos simulando um imposto de transação financeira, só que o presidente sempre foi contra esse imposto e pediu pra não colocar”, afirmou Guedes em entrevista a correspondentes estrangeiros no Rio de Janeiro.

O ministro confirmou que a equipe econômica trabalhava com uma alíquota de 0,4% para o tributo sobre pagamentos, mas, mostrando irritação, afirmou que os números não deveriam ter sido levados a público ainda.

Segundo Guedes, o ex-secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, exonerado esta semana, já havia pedido para deixar o cargo “inúmeras vezes” por achar que estava atrapalhando o governo.

“Eu dizia: se você tiver que cair um dia que caia junto com o imposto”, afirmou Guedes.

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https://www.osul.com.br/ministro-da-economia-promete-avancar-com-grandes-privatizacoes-no-ano-que-vem/ O ministro da Economia promete avançar com grandes privatizações no ano que vem 2019-09-13
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