Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 31 de maio de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ministro da Educação, Abraham Wintraub denunciou ontem na sua conta no Twitter que professores pressionaram alunos a participarem de manifestações contra o governo, sob ameaça de prejuízos futuros: “Esse governo acredita que as manifestações democráticas e pacíficas são um direito de todos os brasileiros. Contra, a favor. O que não pode acontecer é a coação de pessoas que, no ambiente escolar público, criem algum constrangimento aos alunos a participarem dos eventos. Nós estamos aqui recebendo no MEC cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores, funcionários públicos, estão coagindo os alunos ou falando que eles serão punidos de alguma forma caso eles não participem das manifestações. Isso é ilegal, isso não pode acontecer.”
Deputados do Rio cortam verbas para o Museu
O ministro da Educação Abraham Weintraub esclareceu ontem a notícia de que teria ocorrido um corte nas verbas para a recuperação do museu Nacional do Rio de Janeiro, mantido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, cujo reitor é apoiado pelo PSOL, PCdoB e PT: “O que acontece é que havia emendas parlamentares de R$ 55 milhões para recuperar o museu. A bancada do Rio de Janeiro resolveu reduzir em R$ 12 milhões, sobrando R$ 43 milhões para as obras. Nada a ver com o MEC”.
Bronca com as Americanas?
Os gestores da rede de lojas Americanas estão preocupados com a demora com que os burocratas da Fazenda estadual examinam os processos de instalação de novas filiais no Rio Grande do Sul. Contrariando o discurso desenvolvimentista do governador Eduardo Leite, é na Secretaria da Fazenda que as Lojas Americanas hoje têm encontrado os maiores entraves para expandir sua rede,e gerar empregos em solo gaúcho.
Cais Mauá: não há outro caminho
Os dados minuciosamente apontados pela Procuradoria Geral do Estado em relação a falhas dos gestores do grupo Cais Mauá do Brasil S.A. na gestão do contrato de concessão assinado em 2010, deixam evidente que não havia outro caminho, senão o da rescisão. Pelo menos seis falhas graves foram apontadas pela PGE. A manutenção do contrato nestes termos, sujeitaria o atual governo a responder futuramente perante os órgãos de fiscalização.
A proeza do DEM: partido decide que não apoia o governo
O DEM conseguiu ontem uma proeza que denuncia a incoerência que domina o cenário político brasileiro: na convenção nacional, o partido evitou dar apoio formal ao governo, comprometendo-se apenas com a agenda de reformas econômicas defendidas pelo Palácio do Planalto.
DEM possui posições estratégicas no governo
A aparente distância que o DEM quer ostentar em relação ao governo, contrasta com a realidade: o partido possui as pastas da Casa Civil, da Saúde e da Agricultura. E detém ainda as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, obtidas com apoio do governo. Mas quer se manter distante do apoio ao governo.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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