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Geral Ministro da Justiça diz ao Supremo que ficou “perplexo” com as alegações de uso da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal contra o processo eleitoral

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Torres foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro entre março de 2021 e dezembro de 2022.(Foto: Reprodução/YouTube)

O ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres disse ao STF (Supremo Tribunal Federal) que recebeu com “perplexidade” as alegações de “uso da máquina estatal para causar prejuízos ao processo eleitoral”. O aliado do presidente Jair Bolsonaro foi cobrado pelo decano da Corte máxima, Gilmar Mendes, a se manifestar sobre uma publicação feita às vésperas do segundo turno em que anunciou a apreensão de quase R$ 5 milhões em dinheiro no bojo de ação contra crimes eleitorais.

Em ofício assinado pouco depois da meia-noite de domingo (30), Torres afirmou que a Operação Eleições 2022 é uma iniciativa “conjunta dos órgãos de segurança pública dos Estados, além da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, para ‘garantir a paz nas eleições’ e que ‘todos terão acesso às urnas e terão acesso aos locais de votação’”.

“Nesse contexto, compete ao Ministério da Justiça e Segurança Pública a defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais. Assim como compete à Secretaria de Operações Integradas do MJSP, coordenar o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, à Polícia Federal apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei, e à Polícia Rodoviária Federal o patrulhamento ostensivo das rodovias federais”, diz o documento.

Bloqueios

Em meio a bloqueios feitos por caminhoneiros bolsonaristas em estradas de diversos Estados, Anderson Torres, afirmou na noite desta segunda-feira que determinou “todas as ações possíveis para normalização do fluxo nas rodovias”. De acordo com Torres, haverá reforço de efetivo nas equipes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“Situação das paralisações nas estradas sendo monitorada minuto a minuto pela PRF e PF. Acabo de determinar um reforço de efetivo, e de meios de apoio, a todas as ações possíveis para normalização do fluxo nas rodovias, com a brevidade que a situação requer”, escreveu o ministro no Twitter.

Caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) fecharam rodovias em diferentes pontos do país, depois que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso das eleições presidenciais do domingo. Ao longo desta segunda-feira, ao menos 20 estados registraram bloqueios em centenas de pontos, monitorados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A Justiça Federal nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro determinou a proibição de bloqueios em rodovias federais e a desobstrução imediata das vias, sob pena de multa. As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

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