Terça-feira, 28 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de agosto de 2015
O ministro Gilmar Mendes, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), decidiu enviar à PGR (Procuradoria-Geral da República) e à PF (Polícia Federal) informações da prestação de contas da campanha eleitoral de 2014 da presidenta Dilma Rousseff para investigação de eventuais irregularidades. Segundo o ministro, há indícios de que foram cometidos durante as eleições do ano passado crimes de lavagem de dinheiro e de falsidade ideológica, que poderiam levar à abertura de ação penal. Para Mendes, esses indícios podem levar à abertura de uma ação penal.
O magistrado é o relator da prestação de contas e manteve o processo aberto para apurar indícios de irregularidades em razão da Operação Lava-Jato, que apura dinheiro da Petrobras por meio de um esquema de corrupção na estatal. As contas da campanha de Dilma foram julgadas e aprovadas com ressalvas no fim do ano passado, logo após a eleição.
Em nota, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, coordenador financeiro da campanha eleitoral de Dilma no ano passado, afirmou que as contas foram aprovadas por unanimidade. “Todas as contribuições e despesas da campanha de 2014 foram apresentadas ao TSE, que, após rigorosa sindicância, aprovou as contas por unanimidade”, disse o ministro.
O PT informou que todas as doações que o partido recebeu durante a campanha eleitoral “foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”. (AG)