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Política Ministros de Lula não aplaudem ataques do governador de Goiás ao governo em evento de dois partidos que comandam ministérios

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Governador de Goiás fez críticas a petistas em discurso como pré-candidato às eleições de 2026. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), que compareceram à oficialização da federação União Progressista nessa terça-feira (19), não aplaudiram o discurso inflamado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Caiado, em declarações já como pré-candidato à Presidência, se referiu a Lula como o “candidato que está destruindo o País”. O governador de Goiás também disse que o petista vem “posando de democrata, de patriota.”

“O homem que assaltou os aposentados. Os mais roubados foram os aposentados do setor rural, os mais pobres”, disse, antes de citar escândalos passados de governos petistas, como mensalão e Operação Lava-Jato.

Caiado também afirmou que a federação criou “uma responsabilidade de dar rumo político a essa nação”. “O Brasil, agora sim, é um país que tem ordem e progresso e vai ter liberdade para todos os cidadãos”, disse.

Ao final, a maioria dos presentes aplaudiu o discurso de Caiado. Na mesa principal, Sabino e Fufuca foram algumas das exceções, além do líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas (MA), que quase virou ministro de Lula. O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) hesitou, mas aplaudiu as falas do goiano.

Caiado teve apoiadores no evento. Um grupo levou um cartaz em defesa da candidatura do governador de Goiás à Presidência e aos nomes de Daniel Vilela, vice de Caiado, para sucedê-lo no cargo.

Caiado se lançou pré-candidato à Presidência, mas não encontra apoio entre os principais líderes das duas siglas. Ele defendeu, no evento, que cada partido lance seu candidato para disputar contra Lula e que a união da direita ocorra apenas no segundo turno. Unificar as candidaturas, disse, só ajudará o petista.

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), rebateu a estratégia ao discursar. “Temos grandes nomes, mas talvez não seja a hora de sermos a cabeça”, disse. “Não seremos também os braços, condenados a estar num extremo ou de outro. A União Progressista nasceu para ser a espinha dorsal”.

O evento contou com dez governadores, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, que é o favorito entre os dirigentes da federação para substituir Bolsonaro nas urnas. O ex-ministro Ciro Gomes, hoje no PDT, disse que estuda uma filiação e pediu união da “centro-esquerda e centro-direita”. (Com informações da Folha de S.Paulo)

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