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Brasil Ministros e senadores também tiveram casas vasculhadas pela Polícia Federal

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Ao todo, a PF cumpriu 53 mandados de busca e apreensão (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Parlamentares, dois ministros e um ex-ministro – seis do PMDB e um do PSB – foram alvos da ação da PF (Polícia Federal) realizada nesta terça-feira (15). Batizada de Catilinárias, ela faz parte das investigações da Operação Lava-Jato, que apura os desvios de recursos da Petrobras. Policiais fizeram buscas e apreensões nas casas, escritórios e sedes de empresas dos investigados.

Além das residências do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foram cumpridos mandados  em endereços ligados aos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), ambos do PMDB; ao deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado como interlocutor do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nos desvios da Petrobras; ao senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA), que é investigado no Supremo Tribunal Federal pela Lava-Jato; ao senador Fernando Bezerra Coelho (PSB); e a Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro. Fábio Cleto, aliado de Cunha que ocupava uma das vice-presidências da Caixa até recentemente; Nelson Bornier (PMDB-RJ), prefeito de Nova Iguaçu e ex-deputado; e José Wanderley Neto (PMDB), ex-governador de Alagoas, também foram alvos das buscas.

Ao todo, foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas, referentes a sete processos instaurados na Lava-Jato. Veja as suspeitas sobre cada investigado:

Cunha – Já foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro, devido à suspeita de ter recebido pelo menos 5 milhões de dólares por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras.

Lobão – O dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, declarou que pagou 1 milhão de reais para o então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e detalhou as negociações.

Alves – O ministro teve o nome citado em acordo de delação premiada da Operação Lava-Jato, mas o Ministério Público Federal entendeu que não havia indícios suficientes para a abertura de inquérito para investigá-lo.

Coelho – O senador é alvo de dois inquéritos no STF. Um deles é relacionado à Lava-Jato. O parlamentar foi citado na delação de Paulo Roberto Costa, que disse que, em 2010, Bezerra Coelho pediu 20 milhões de reais para a campanha de Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, à reeleição ao governo de Pernambuco.

Cleto – Ele assumiu a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, após indicação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na semana passada, Cleto foi exonerado pela presidenta Dilma Rousseff.

Gomes – O deputado é investigado no Supremo Tribunal Federal pela suspeita de participar de reuniões com empreiteiros para tratar de valores de propinas obtidas em contratos com a Petrobras.

Pansera – Durante as investigações da Lava-Jato, Pansera chegou a ser acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ser “pau mandado” de Cunha na CPI da Petrobras.

Neto – Em abril, foi alvo de uma ação de improbidade administrativa, por parte do Ministério Público Federal, por desvios de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação junto com o ex-governador de Alagoas Teotonio Vilela Filho (PSDB).

Bornier – A PF foi foi à casa de Nelson Bornier, prefeito de Nova Iguaçu, e aliado de Eduardo Cunha no Rio. A relação de Bornier com a Lava-Jato ainda não foi esclarecida.

Machado – Em depoimento à Justiça Federal do Paraná, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que tinha conhecimento de que a Transpetro repassava propina a políticos. Ele relatou aos procuradores da República ter recebido 500 mil reais de Sérgio Machado, em razão de a diretoria que ele comandava à época ter participado da contratação de navios para a Transpetro.

 

 

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https://www.osul.com.br/ministros-e-senadores-tambem-sao-alvos-de-operacao-da-policia-federal/ Ministros e senadores também tiveram casas vasculhadas pela Polícia Federal 2015-12-15
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