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Economia A moeda virtual Ether ganha espaço como alternativa ao polêmico Bitcoin

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Câmara dos Deputados adia votação de projeto que regula criptomoedas no Brasil. (Foto: Reprodução)

Com uma série de recordes de valorização nos primeiros meses de 2017, a moeda virtual Bitcoin quase quadruplicou sua cotação desde julho de 2016, alcançando o equivalente a 2.563,62 dólares no início de julho. O cenário dá a impressão que, após anos de polêmicas e especulações, o Bitcoin finalmente pode se consolidar como a principal opção para transações financeiras pela internet.  Porém, neste mês já caiu consideravelmente. Nestes altos e baixos,  já existe um rival de peso: outra moeda virtual, a Ether, chama a atenção dos entusiastas do setor. No último ano, a cotação dessa moeda virtual multiplicou-se por 25, passando de  11,90 dólares para 304,85 dólares.

A cotação ainda deixa a Ether bem atrás do Bitcoin. O foco dos investidores, porém, não está no curto prazo, mas nas perspectivas. A moeda virtual tem apresentado crescimento acelerado e se aproximado, pouco a pouco, do valor de mercado do Bitcoin. Segundo o site Coin Market Cap, que monitora moedas virtuais, o total de Ethers em circulação soma 28 bilhões de dólares, o que representa 66% do valor do Bitcoin, de  42 bilhões de dólares– no início de 2017, a Ether representava menos de 5% do Bitcoin.

Operação

 Em essência, Bitcoin e Ether operam de maneira similar. Ambas podem ser usadas de forma anônima, a partir de uma carteira digital. As transações realizadas com a moeda (como transferências e pagamentos) são registradas em uma blockchain, uma espécie de livro-caixa digital, que funciona de maneira pulverizada.

 Na prática, todos os registros de transações só são feitos na blockchain após a validação por uma rede de computadores espalhada pelo mundo. Qualquer pessoa, em tese, pode comprar uma máquina e se candidatar a ajudar neste processo. Não há uma entidade central, como um banco, que aprove as transações.

Ao “emprestar” seu poder de processamento de seus computadores para validar as transações, os membros da rede – chamados de “mineradores” – são remunerados com novas moedas virtuais.

Apesar do modelo de processamento ser semelhante, as origens e propósitos das duas moedas são distintos. Enquanto o Bitcoin foi criado em 2009 para provar ao mundo que era possível criar uma moeda totalmente digital e descentralizada, a Ether nasceu para ser o “combustível” para a blockchain Ethereum. “A moeda é uma consequência dessa plataforma”, diz o economista carioca Paulo Aragão, que desde 2006 estuda e investe em moedas virtuais.

“A Ethereum nasceu para ser uma plataforma em que qualquer pessoa possa criar aplicativos com base em contratos inteligentes”, diz o pesquisador do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), Gabriel Aleixo. “É possível criar serviços nessa blockchain que podem transferir moedas virtuais, mas também outros ativos, como votos em uma eleição.”

Entre os serviços que já foram criados sobre a blockchain da Ethereum estão os “cartórios virtuais”, que registram documentos, como certidões de nascimento ou casamento, e permitem que a autenticidade deles seja confirmada depois.

Para que operações sejam processadas pela rede distribuída da Ethereum, cada minerador ganha uma quantia na moeda virtual Ether. O valor pode ser negociado em bolsas online e resgatado em dinheiro real. Há também aqueles que preferem manter as moedas virtuais na carteira, aguardando saltos na cotação para lucrar.

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https://www.osul.com.br/moeda-virtual-ether-ganha-espaco-como-alternativa-ao-polemico-bitcoin/ A moeda virtual Ether ganha espaço como alternativa ao polêmico Bitcoin 2017-07-23
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