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Geral Morte de soldados russos revela estratégia falha de Putin e arrisca apoio doméstico à guerra na Ucrânia

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Saiba quem são esses empresários ligados ao presidente russo. (Foto: Reprodução/Twitter)

Quando a Rússia anexou a Crimeia, em 2014, o presidente Vladimir Putin estava tão preocupado com os números de baixas russas que as autoridades abordavam jornalistas que tentavam cobrir funerais de alguns dos 400 soldados mortos durante a campanha de um mês. Na quarta-feira, o Ministério da Defesa da Rússia informou que 498 soldados russos morreram e 1.597 ficaram feridos na Ucrânia desde o início da operação militar de Moscou no país, em 24 de fevereiro. O alto volume de baixas, em apenas uma semana, pode expor uma potencial fraqueza de Putin.

Autoridades americanas esperavam que a cidade de Kharkiv, no Nordeste do país, caísse em um dia, mas as tropas ucranianas reagiram e recuperaram o controle, apesar dos furiosos disparos de foguetes. Os corpos de soldados russos foram deixados em áreas ao redor de Kharkiv. Vídeos e fotos nas redes sociais mostram restos carbonizados de tanques e veículos blindados, com suas tripulações mortas ou feridas.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov, reconheceu no domingo, pela primeira vez, que “há soldados russos mortos e feridos”, mas sem apresentar números naquele momento. Ele insistiu que as perdas militares ucranianas seriam bem maiores. Mas, apesar de o serviço de emergência da Ucrânia ter divulgado na quarta o número de mortos entre os civis – que somariam já mais de dois mil –, o país não divulga suas baixas militares. Ao mesmo tempo, sempre aponta muitas perdas do lado russo. Na quarta, afirmou que suas forças mataram mais de sete mil soldados russos.

Para Putin, o número crescente de mortos pode prejudicar qualquer apoio doméstico restante para seus empreendimentos ucranianos. As memórias russas são longas – e as mães de soldados, em particular, dizem as autoridades americanas, poderiam facilmente relembrar os 15 mil soldados mortos quando a União Soviética invadiu e ocupou o Afeganistão (1979-1989) ou os milhares de mortos na Chechênia (1994-1996). As informações são do jornal The New York Times.

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