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Geral Mulheres que sofrem discriminação sexual têm três vezes mais chances de desenvolver depressão

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Reino Unido e Japão viram necessidade de uma ação de governo para lidar com o problema. (Foto: Reprodução)

Mulheres que enfrentam discriminação têm chances três vezes maiores de desenvolver depressão, afirma um estudo realizado por pesquisadores da UCL (University College London), no Reino Unido, que investigaram se existe uma conexão entre sexismo e saúde mental.

A equipe analisou dados de 2.956 mulheres,. todas com mais de 16 anos, que tiveram que responder se sentiram-se inseguras, se foram xingadas, ameaçadas ou atacadas fisicamente em diferentes cenários no último ano.

As participantes da pesquisa também responderam por que achavam que tinham sido discriminadas, além de perguntas sobre o estado de sua saúde mental.

De acordo com os resultados do estudo, que foram publicados no periódico “Health Psychology”, as mulheres que acreditavam ter sofrido discriminação por serem mulheres apresentaram chances três vezes maiores de terem depressão. Elas também tinham 26% mais chances de se sentirem angustiadas cotidianamente.

Cerca de um quinto das entrevistadas afirmou ter sofrido sexismo no último ano. A maior parte dos casos relatados ocorreu nas ruas (77%), no transporte público (39,9%) e dentro ou nos arredores de estações de trem e ônibus ônibus (38,9%)

As autoras do estudo afirmaram que, como apenas um percentual muito pequeno dos homens afirmou já ter passado por situações de discriminação, eles não foram incluídos no na análise.

A médica Ruth Hackett, do Instituto de Epidemiologia e Cuidados com a Saúde da UCL e líder do projeto, afirmou que o Reino Unido deve seguir outros países europeus em que o assédio nas ruas é considerado ilegal.

“Descobrimos que as mulheres que passaram por situações de discriminação têm mais chances de desenvolver depressão e estresse psicológico, além de se sentirem menos satisfeitas com a vida em geral.”

A pesquisadora acrescenta que “o sexismo pode servir como uma barreira para um estilo de vida mais saudável que promova o bem-estar mental”.

“A exposição repetida ao estresse também pode levar a um desgaste que atrapalha processos biológicos normais.”

A médica Sarah Jackson, também autora do estudo, diz que as descobertas da pesquisa são “particularmente preocupantes” já que sugerem “um impacto prolongado do sexismo na saúde mental e no bem-estar” das mulheres.

“O resultado enfatiza a importância de lidar com sexismo não apenas como uma questão moral, mas como algo que tem impacto na saúde mental.”

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