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Geral Na Ajuris, jovens relatam agressões durante protesto contra Michel Temer em Porto Alegre

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Jovens foram detidas pela Brigada Militar (Foto: Divulgação)

As jovens que afirmaram terem sido agredidas pela Brigada Militar na sexta-feira (13), durante um protesto contra o presidente interino Michel Temer, em Porto Alegre, concederam entrevista coletiva nesta terça (17) na sede da Ajuris (Associação dos Juízes do RS). A coletiva foi coordenada pelo desembargador Francesco Conti, que preside a Rede de Sistemas de Justiça e Direitos Humanos do RS.

As jovens, com idades entre 20 e 25 anos, foram detidas quando deixavam a manifestação. De acordo com um dos advogados das vítimas, a ação da Brigada Militar foi “desnecessária, covarde e desproporcional”. Todas jovens negaram participação em qualquer ação de ataque ou confronto aos policiais.

“Quando jogaram bombas, passei mal. Assim que me senti melhor, me preparava para ir embora quando ouvi uma jovem gritando por socorro. Ela estava sendo agarrada e arrastada por dois homens de jaquetas pretas e calças jeans, sem identificação”, contou Alexandra Assunpção.

“Sou estudante de jornalismo e completamente apartidária. Aliás nenhuma de nós tem filiação a qualquer partido. Estava lá porque não concordo com um Estado que é machista, homofóbico, lesbofóbico e violento. Passei muito mal. Saí em direção à avenida Loureiro da Silva, quando dois homens me pegaram e me mandaram ficar bem quietinha. Me apavorei e comecei a gritar. Então me jogaram no chão e começaram a me agredir. Um deles sentou nas minhas costas para me obrigar a deitar no chão”, disse Carolina Fortes.

“Sou estudante do primeiro semestre de artes na Ufrgs. Fui na manifestação porque não aceito governo golpista. Estávamos dispersando quando vimos as bombas. O choque estava escondido. Eu estava tentando sair dali quando vi a Carolina jogada no chão e fui na direção dela para ajudar. Fui agarrada pelo pescoço, arrastada e algemada”, afirmou Nicole Loss.

“Eu estou no oitavo semestre de direito na Escola Superior do Ministério Público. Presto assessoria jurídica no SAJU a grupos GLS. Fui na caminhada para manifestar minha indignação com o atual momento do País. Vi as meninas sendo presas e fui tentar ajudar, mas antes de chegar fui atingida por balas de borracha e bomba de gás. Uma bomba estourou no meu pé. Então saí atrás de ajuda. Me desloquei para a delegacia com a intenção de registrar a agressão da qual fui vítima e também prestar assessoria as meninas que foram presas. Quando cheguei, um sargento da BM me algemou e me manteve detida. Estou no oitavo semestre de direito e sei que não poderiam ter feito isto comigo”, declarou Julia Gomes e Silva da Costa.

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