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Mundo Na Carolina do Sul, vitória consolida a vantagem de Donald Trump na disputa para ser o candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos

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Ex-presidente amplia liderança na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Casa Branca. (Foto: Reprodução)

Donald Trump venceu as primárias republicanas da Carolina do Sul, derrotando Nikki Haley, que já foi governadora do Estado. A vitória por cerca de 20 pontos percentuais de diferença consolida a vantagem do ex-presidente americano na disputa para ser o candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos. As eleições do país serão em novembro.

Pouco depois de o resultado ser conhecido, Nikki Haley afirmou que não vai desistir. “Sou uma mulher de palavra. Não vou desistir desta luta quando a maioria dos americanos desaprova Donald Trump e Joe Biden”, disse ela.

Do lado democrata, o presidente Joe Biden também tem de disputar as primárias, mas sua indicação é dada como certa.

Trump venceu todas as primárias até aqui (Iowa, New Hampshire, Nevada e Ilhas Virgens Britânicas), conquistando 63 delegados.

Esse número se soma agora aos 44 novos delegados garantidos com a vitória na Carolina do Sul – segundo dados preliminares. O ex-presidente dos EUA chega, portanto, ao total de 107, enquanto sua rival Nikki Haley tem 17, de acordo com o jornal “The New York Times”.

“Foi mais cedo do que prevíamos, e maior do que prevíamos”, disse Trump após os resultados deste sábado. “Nunca vi o partido Republicano tão unido como agora.”

A Carolina do Sul era a melhor chance de Nikki Haley desde o início das primárias – ela governou o estado por duas vezes. Ainda assim, as pesquisas já apontavam que ela seria derrotada por Trump.

A próxima primária acontece nesta terça-feira (27), em Michigan. Depois, está prevista a chamada Super Terça, em 5 de março, quando 15 Estados vão votar.

Depois da Vitória

A vitória de Trump foi projetada pela CBS, parceira da BBC nos EUA, e por outros veículos de imprensa americanos poucos minutos após o encerramento da votação.

Trump já havia vencido as primárias presidenciais republicanas de New Hampshire e de Iowa.

O resultado mostra que, apesar de ser alvo de diversas ações judiciais e de tentativas de barrar seu nome das cédulas de votação – cujo desfecho vai depender da Suprema Corte do país –, Trump continua disparado na frente na corrida para conquistar a nomeação republicana.

Na temporada de primárias nos Estados Unidos, serão definidos os candidatos que disputarão a Presidência na eleição de 5 de novembro.

Na votação geral, várias pesquisas mostram o ex-presidente republicano empatado ou até à frente de Joe Biden — o presidente democrata que deve ter seu nome confirmado para concorrer à reeleição.

Apesar de pesquisas de opinião indicarem que muitos democratas gostariam que o partido fosse representado por outro nome, os demais pré-candidatos até agora não oferecem ameaça a Biden.

As eleições presidenciais americanas, realizadas a cada quatro anos, são um processo longo e complexo, que começa quase dois anos antes da votação, quando pré-candidatos costumam formar comitês exploratórios para analisar suas chances na disputa e arrecadar fundos para a campanha.

Diferentemente do Brasil, onde há várias siglas importantes, nos Estados Unidos o sistema político é dominado por apenas dois grandes partidos: Democrata e Republicano.

Candidatos de agremiações menores ou independentes podem concorrer, mas não costumam ter chance.

O sistema eleitoral americano é descentralizado, a cargo de cada um dos 50 Estados. O calendário de prévias se estende até o meio do ano, quando os escolhidos para representar cada partido terão seus nomes oficializados em convenções nacionais.

Os eleitores americanos não escolhem seus candidatos à Presidência de maneira direta. Nas primárias, os votos elegem delegados partidários, que se comprometem em apoiar o pré-candidato que venceu na votação dos eleitores naquele Estado.

Esses delegados irão participar da convenção nacional de seu partido. O pré-candidato que receber os votos da maioria dos delegados na convenção nacional será coroado como candidato oficial do partido.

Na eleição geral, a decisão também fica a cargo de delegados, que formam o chamado Colégio Eleitoral, composto por 538 pessoas. Chega à Casa Branca o candidato que receber pelo menos 270 votos (a maioria) do Colégio Eleitoral.

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