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Armando Burd Na estratosfera

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Bohn Gass propôs Frente Parlamentar em Defesa das Refinarias da Petrobras. (Foto: Divulgação/PT)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A população acompanha e até memoriza os resultados das pesquisas à Presidência da República e aos governos estaduais. Não conhece, porém, o que pensam e projetam os candidatos. É provável que nem eles saibam. A maioria alega que os assessores técnicos ainda estão na fase de elaboração dos planos.

Saída impensável

Os candidatos terão de dizer se usarão o tradicional recurso de propor aumento de impostos para tapar rombos. Atualmente, nenhum governo tem condições políticas para impor sacrifícios ao setor privado e aos trabalhos que sempre pagam por tudo: equívocos, desperdícios e corrupção.

Quem determina

O conde de Saint Simon, que viveu em Paris de 1760 a 1825, dizia que o rei da França poderia abdicar, que nada se alteraria. Só admitia a ocorrência do caos se os tecnocratas também deixassem o poder. O conceito pode ser transposto para os dias de hoje. Candidatos vão seguir o que lhes for oferecido pelas equipes dos bastidores em pratos-feitos.

Em protesto

O deputado federal Elvino Bohn Gass tomou a iniciativa de criar a Frente Parlamentar em Defesa das Refinarias da Petrobras e contra a Privatização. O pedido foi apoiado por 201 parlamentares. O governo federal está pondo à venda quatro de suas mais importantes refinarias: Alberto Pasqualini em Canoas, Abreu e Lima em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas no Paraná e Landulpho Alves na Bahia.

Autodestruição

A política do presidente Temer para a Petrobras, sustenta Bohn Gass, é suicida. Justifica, comparando: “Temos uma bela lavoura de trigo, temos uma estrutura de moinhos, temos padarias instaladas e temos toda uma logística para fabricar o nosso próprio pão. Mas o que fazemos? Decidimos vender o trigo, sucatear os moinhos, acabar com as padarias, desarticular nossa logística e comprar o pão”.

Com imaginação fértil

Os técnicos que elaboraram a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, a ser votada hoje à tarde na Assembleia Legislativa, podem ser comparados aos escritores que se tornaram mestres da ficção científica.

Não anda

A novela da revisão do Código de Processo Penal tem novo capítulo hoje. A comissão especial da Câmara dos Deputados vai se reunir mais uma vez, como faz há 18 anos. Os crimes impunes, que crescem assustadoramente, não sensibilizam Suas Excelências. Tornar a aplicação da pena mais rigorosa é uma das formas de inibir.

Chega de debate

A notícia garante, por enquanto, o Troféu Obviedade do Ano: “Para que o Brasil tenha cidadãos saudáveis e capazes é primordial que a sociedade dispense atenção conjunta à primeira infância, expressão que define os seis primeiros anos de vida da criança. Esse foi um dos alertas feitos por professores especialistas durante o debate ‘As Políticas para a Primeira Infância’, promovido ontem no Senado”. Fica a impressão de que ninguém no País sabia do triste fato, nem como combatê-lo.

Sem pressa

Ficou para amanhã a votação de projetos do pacote do prefeito Nelson Marchezan. O jogo da Seleção Brasileira retardou o começo da sessão plenária da Câmara Municipal ontem. Na pauta, havia uma homenagem à Brigada Militar e a votação de veto do Executivo, que trancava a pauta. Restam três sessões antes do recesso.

Peso no bolso

Contrário ao aumento do IPTU, o vereador Dr. Thiago terminou sua fala na tribuna da Câmara, ontem à tarde, sentenciando: “Os moradores de Porto Alegre acabarão na condição de inquilinos da prefeitura.”

Há 60 anos

A 3 de julho de 1958, o Partido Comunista Brasileiro lançou manifesto de apoio à candidatura de Leonel Brizola para o governo do Estado. O PTB repudiou a iniciativa, alegando que se tratava de “tenebrosa manobra e exploração para prejudicar a campanha”.

Tributação na festa

Se o Brasil vencer na sexta-feira, o governo poderá afrouxar um pouco na cobrança de impostos sobre fogos de artifício. Chegam a 61,5 por cento do preço total.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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