Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os jornais de 30 de dezembro de 2016 anunciaram que os prefeitos assumiriam dois dias depois com muitos cortes nos orçamentos e sem condições de investir. Haveria redução de gastos, além de crescimento das dívidas e atrasos nos pagamentos de salários e fornecedores de produtos.
Especialistas em administração e finanças viam forte risco de encolhimento das prefeituras e a perda na qualidade dos serviços. Não foram desmentidos.
Escolha da rota
As campanhas eleitorais à Presidência da República e aos governos estaduais deverão responder a uma pergunta: a crise econômica será enfrentada com dogmas ideológicos, que aliás desapareceram, ou por meio de gestão e busca de eficiência?
Mistura perigosa
A Lei Seca foi criada em junho de 2008. Não adiantou muito. Motoristas irresponsáveis, que gostam de beber álcool e dirigir, consideram branda a punição e seguem provocando tragédias.
A grande interrogação
Brasília continuará como um mundo à parte e custoso, que os brasileiros de Norte a Sul, mesmo não sabendo, continuarão a sustentar?
Deve cair
O Copom (Comitê de Política Monetária), que define o juro básico, terá oito reuniões em 2018. A primeira, a 6 de fevereiro. A expectativa do mercado é que a taxa venha para 6,5%. Está no pacote de bondades que o presidente Michel Temer prepara.
Tem limite
O Senado começará a debater em fevereiro projeto que estende às empresas estatais o teto de remuneração do serviço público, que hoje é de 33 mil e 763 reais.
Não é só para enfeite que o inciso XI do artigo 37 foi incluído na Constituição Federal, prevendo que a remuneração e o subsídio dos servidores públicos não podem exceder o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Atualmente, os valores pagos em estatais, deficitárias ou não, andam nas alturas.
O impossível acontece
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituição estatal de financiamento, teve papel fundamental para a indústria a partir de sua fundação em 1952. Até hoje, é a única fonte de empréstimos a longo prazo em real.
Porém, desviou-se da rota. Esta semana, o Tesouro Nacional começou a pagar pelos calotes que o BNDES sofreu por financiar, em outros países, obras de empreiteiras brasileiras. O governo liberou do Orçamento 124 milhões de reais para ressarcir o banco por não receber, até agora, financiamento feito a Moçambique.
É o início de uma série de pagamentos que recairão sobre o contribuinte brasileiro. No caso do país africano, o prejuízo chegará a 1 bilhão e 500 milhões de reais.
Nos próximos dias, o governo também deverá decretar calote oficial da Venezuela, pela falta de pagamento de uma parcela de 262 milhões de dólares em setembro.
Acima da previsão
Após ter aprovado a reforma da Previdência, o Congresso argentino fará mudanças no sistema tributário, buscando a simplificação. Os parlamentares se assustaram: a meta da inflação era para ficar entre 12% e 17% este ano. Irá a 23%. Por isso, apoiarão as propostas do presidente Mauricio Macri.
Recomeço
A 30 de dezembro de 1992, Itamar Franco usou seu primeiro discurso para tentar tranquilizar o mercado financeiro, agitado durante sua interinidade de três meses. Prometeu não recorrer a choques e aproveitou para alfinetar Fernando Collor: “O lema da modernidade empobreceu o País em 10% durante apenas 30 meses.”
Condenação
No mesmo dia em que Itamar tornou-se presidente efetivo do País, Fernando Collor foi condenado pelo Senado por crime de responsabilidade, perdendo os direitos políticos por oito anos. Dos 81 senadores, 76 o consideraram culpado, três absolveram e dois não votaram.
Expectativa de ano eleitoral
Partidos políticos falam tão insistentemente em alianças que muitos joalheiros começam a ser animar.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.