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Armando Burd Não tem cartola de mágico

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A convenção do PSOL, ontem, confirmou Roberto Robaina como candidato ao governo do Estado.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Jair Bolsonaro tem empolgado multidões. Porém, ontem, durante a convenção do PSL que lançou sua candidatura à Presidência da República, tentou acalmar os calorosos entusiastas ao dizer que “não é salvador da pátria”. Busca um habeas corpus preventivo para a hipótese de ser o vencedor da eleição.

Grau de expectativa

Bolsonaro é impulsionado pelas angústias da população que se concentram na falta de segurança pública e a corrupção escancarada.  Correr na frente e dizer que não resolverá tudo de imediato é uma precaução. A paciência dos eleitores costuma ser curta. Jogar agora um pequeno balde de água fria nos que esperam soluções a jato torna-se uma forma de evitar pedradas no futuro.

Batendo nas teclas

Convenção do PSOL confirmou ontem a candidatura de Roberto Robaina pela terceira vez ao governo do Estado. Certeza de que a campanha se tornará explosiva. As propostas iniciais, porém, não fogem às fórmulas tradicionais e de execução difícil: pagar em dia os servidores públicos, cobrar a Lei Kandir, combater a sonegação e acabar com as isenções fiscais injustificadas.

Mais tempo na vitrine

Geraldo Alckmin tinha sozinho 1 minuto e 18 segundos na propaganda eleitoral em cada bloco de 12 minutos e 30 segundos. Com apoio do Blocão, alcançará 4 minutos e meio. O candidato do PT, sem aliança, ficará com 1 minuto e 34 segundos.

Para preservar afilhados

DEM, PP, PRB e Solidariedade ensaiaram apoio a Ciro Gomes mas recuaram. O governo não exigiu que se alinhassem com Henrique Meirelles, mas aderir a um crítico ácido do presidente Michel Temer determinaria o despejo dos cargos que ainda ocupam em ministérios e estatais.

Percepção tardia

O Movimento Levanta, Rio Grande!, que foi derrotado na convenção do PSB, sábado, lançou manifesto. Diz que ficou evidente “a existência de tratativas pré-acordadas com o atual governo, situação que anulava qualquer espaço deliberativo real do Congresso partidário.” Há bom tempo, lideranças socialistas percorrem gabinetes e corredores do Palácio Piratini com mais frequência que se possa imaginar.

O choro é livre

Nanicos não se reciclaram e conversam com grandes partidos como se as empresas privadas ainda regassem os cofres de campanhas com fartas quantias. De qualquer modo, persiste a regra: que dá mais ganha apoio. Os partidos procurados por lideranças oportunistas deveriam se envergonhar cabisbaixos.

Perderam a receita

Aos poucos, os partidos políticos foram perdendo a característica de intérpretes da vontade de segmentos sociais. Deixaram de ser o canal de expressão de doutrinas e ideologias. Viraram saladas de frutas.

O que falta saber

A partir de agora, vai se acelerar a quantidade de pesquisas eleitorais. Um delas deveria perguntar sobre a distância entre as intenções expostas por candidatos e a possibilidade de ser tornarem realidade. O resultado medirá a disposição de acreditar nas promessas emolduras com apuro e requinte.

Com lastro trabalhista

A 23 de julho de 1998, o senador Roberto Freire declarou em entrevista: “Falta aos gaúchos conhecerem Ciro Gomes.” Concorria à Presidência da República pelo PPS e ficou em 3º lugar no Rio Grande do Sul com 277 mil votos. Quatro anos depois, subiu para 588 mil, chegando em 4º lugar. Agora, vem impulsionado pelo PDT.

Característica da época

Muitos candidatos passam a ser bilíngues: falam em Português e gritando.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Generais cometeram erro tático com Bolsonaro?
Espera sair do sufoco
https://www.osul.com.br/nao-tem-cartola-de-magico/ Não tem cartola de mágico 2018-07-23
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