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Brasil O nascimento de bebês tem queda recorde na pandemia, mostram dados de cartórios

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Os nascimentos já estavam em queda ou estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. (Foto: Reprodução)

A pandemia não só deixou um rastro de quase 300.000 mortos entre a população brasileira, como também começa a causar impactos futuros, atingindo as taxas de natalidade. Números do Portal da Transparência do Registro Civil revelam queda de 36,9% nos nascimentos em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 125.355 nascimentos contra 198.736 em fevereiro de 2020. O número é 44,9 pontos percentuais menor que a média nacional para o mês, desde o início da série, em 2003.

“A covid-19 afetou todos os aspectos vitais da população brasileira. No Registro Civil, já eram nítidos os impactos nos óbitos e nos casamentos, mas agora, passados nove meses desde o mês de abril, verificou-se o primeiro impacto na natalidade da população brasileira”, explica o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli. “Na pandemia, os casais optaram por adiar o sonho de terem filhos, o que certamente impactará futuramente no desenvolvimento do País”, completa.

Todos os Estados registraram redução no número de nascimentos no mês de fevereiro de 2021, em relação ao ano de 2020. No topo da lista com as maiores reduções estão Roraima (63,7%), Acre (55,4%), Minas Gerais (45,3%), e Pará (43,4%). O Rio de Janeiro registrou queda de 41%, São Paulo de 30,7%, Distrito Federal de 40,4%, Rio Grande do Sul de 33,2% e Paraná de 37,1%. O levantamento, realizado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), tem como base os registros de nascimento nos 7.651 cartórios do País.

Mulheres

A crise causada pela pandemia de covid-19 atingiu em cheio os trabalhadores em todo o mundo, isso é fato. Só no Brasil 14,1 milhões de pessoas estão desempregadas, segundo dados do IBGE. No mês dedicado às mulheres, um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os impactos da pandemia foram mais devastadores no universo feminino que, historicamente, padece com a desigualdade (salarial e social) e a falta de representatividade em diversas camadas da sociedade, inclusive a política.

A participação das mulheres no mercado de trabalho caiu 7,5% no terceiro trimestre de 2020 em comparação a igual período de 2019. A taxa, que foi de 53,3% a 45,8%, só não foi tão baixa quanto a registrada em 1990, quando chegou a 44,2%.

Além da perda significativa no volume de mulheres no mercado de trabalho, conforme dados de 2020 do relatório anual da Workana, plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina, mostraram que a desigualdade de gênero ficou mais evidente no home office: 48,3% das mulheres CLTs afirmaram estar cuidando dos filhos, enquanto entre os homens esse número chegou a apenas 11,1%.

Não à toa, as mulheres foram as que mais sofreram de ansiedade: 28% afirmaram ter sido acometidas por esse problema, enquanto entre os homens a taxa ficou em 8,33%. Elas lideraram ainda o ranking de dificuldade de concentração, com 24% de incidência, ante 17,71% deles.

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