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Armando Burd NO PAÍS DA DESPROPORÇÃO

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Congresso e os excessos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Congresso Nacional tem mais funcionários do que a Polícia Federal. É a conclusão de levantamento realizado por Ricardo Corrêa e publicada sábado pelo jornal O Tempo, de Belo Horizonte.

Outros dados: 28 mil e 762 pessoas entre fixas e terceirizadas são pagas pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Segundo pesquisa do Ibope, divulgada ano passado, o Congresso tem a confiança de apenas 17 por cento da população.

Narra o repórter:

“O contingente de funcionários do Congresso é maior que o número de habitantes de 79 por cento dos municípios brasileiros. Em um momento em que o governo destaca a valorização das esferas de investigação no país, salta aos olhos que o quadro de funcionários do Congresso represente o dobro do efetivo total da Polícia Federal, que é de pouco mais de 14 mil servidores, e é responsável por operações de combate a desvios de recursos da União, como a Lava Jato e a Zelotes, e ao tráfico de drogas, além da emissão de passaportes e vigilância em fronteiras, portos e aeroportos.

O número também suplanta o efetivo das polícias militares de 22 dos 27 Estados brasileiros e do Distrito Federal.

A maior parte desse contingente trabalha na Câmara. Em dezembro de 2015, eram 3 mil e 196 cargos de servidores efetivos (concursados) ocupados, além de 1 mil e 580 atuando em cargos de natureza especial (que dispensa concurso público) e 10 mil e 785 no secretariado parlamentar (também comissionados, atuando no assessoramento de nossos deputados). Desses últimos, 10 mil e 411 não possuem qualquer vínculo em caráter efetivo com o serviço público, ou seja, não prestaram concurso.

Soma-se ao contingente de funcionários os 3 mil e 103 terceirizados e, claro, os 513 deputados eleitos a cada ano, totalizando 19 mil 177 pessoas em serviço. Não estão inclusas na conta as 1 mil e 638 funções comissionadas, já que elas são ocupadas por servidores efetivos da Casa que recebem gratificação a mais por função.

No Senado, por sua vez, trabalham 9 mil e 585 pessoas, incluindo os 81 senadores, 2 mil 753 servidores efetivos, outros 3 mil e 436 comissionados, 2 mil e 777 terceirizados e mais 449 estagiários e 89 menores aprendizes. Também não foi incluído na conta o conjunto de 427 funções comissionadas, que inflam os salários dos servidores efetivos.”

A divulgação ajuda a entender o motivo pelo qual a tributação é alta no País e, aproveitando qualquer motivo ou oportunidade, o governo quer aumentar mais ainda.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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