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Geral No Tribunal Superior do Trabalho, os empregados dos Correios formalizam a suspensão da greve

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No caso dos Correios, o projeto de lei que vai permitir a desestatização ainda nem foi enviado ao Legislativo. (Foto: Divulgação/Correios)

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) recebeu na quarta-feira (18) o comunicado oficial sobre a suspensão da greve dos trabalhadores da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). A petição da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da ECT (Findect) foi incluída nos autos do dissídio coletivo da categoria nesta quinta-feira (19).

Em audiência de conciliação realizada no último dia 12, o ministro Maurício Godinho Delgado, relator do processo, propôs a suspensão da greve por parte dos empregados. Em contrapartida, a empresa se comprometeu a manter os termos do último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e do plano de saúde para os pais dos empregados até o dia 2 de outubro, quando o TST deverá julgar o dissídio.

O julgamento da Seção Especializada em Dissídios Coletivos está agendado para as 14h30min do dia 2 e poderá ser acompanhado ao vivo pelo canal do TST no Youtube.

Estado de greve

Os funcionários dos Correios decidiram, em assembleias realizadas na noite de terça-feira (17), suspender em todo o país a paralisação iniciada no último dia 10, aceitando a proposta do TST de prorrogação do atual acordo coletivo da categoria até a data do julgamento do dissídio.

Os trabalhadores, entretanto, decidiram manter o chamado “estado de greve” até o julgamento do dissídio coletivo, marcado para 2 de outubro. “Neste momento, com a negociação já ajuizada e sem garantias de novos acordos até a data do julgamento, é necessário manter o diálogo e intensificar os movimentos e atos públicos na defesa dos Correios e na luta contra a privatização”, afirmou a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares).

No último dia 12, o ministro do TST Maurício Godinho Delgado já havia determinado que 70% dos funcionários dos Correios voltassem ao trabalho.

Em nota, os Correios destacaram que a suspensão da paralisação foi a condição para que a empresa aceitasse a proposta do TST de manter as cláusulas do ACT 2018/2019 até a data do julgamento do dissídio coletivo.

A empresa espera chegar a um entendimento razoável sobre o ACT 2019/2020, com a confiança de que o Tribunal reconhece a importância de, neste momento, retomar o equilíbrio financeiro de uma empresa tão estratégica quanto os Correios”, afirmou.

Segundo a estatal, já foram implementadas medidas para que o fluxo postal e as entregas sejam normalizados “o mais rápido possível”, incluindo o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação e a realização de mutirões nos fins de semana.

No Rio Grande do Sul, a avaliação dos trabalhadores é de que o movimento foi forte e mobilizou a categoria em praticamente todos os setores, também unificando os empregados em nível nacional, segundo o Sintect-RS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul). Em alguns locais, a greve chegou a 100%, mas mantendo, no todo, os 70% de funcionamento exigidos pela lei de greve.

De acordo com o Sintect-RS, mesmo com a decisão de suspender a greve, os trabalhadores afirmam que vão manter as mobilizações. Na agenda já estão a participação da categoria no ato do dia 24 de setembro contra a reforma da previdência e as privatizações e, no dia 1º de outubro, será realizada uma mobilização antecedendo o julgamento do Dissídio Coletivo no TST.

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https://www.osul.com.br/no-tribunal-superior-do-trabalho-os-empregados-dos-correios-formalizam-a-suspensao-da-greve/ No Tribunal Superior do Trabalho, os empregados dos Correios formalizam a suspensão da greve 2019-09-19
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