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Mundo Nos Estados Unidos, a primeira ministra da Alemanha Angela Merkel criticou as ideias de Donald Trump por defender o muro na fronteira do país com o México

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Gestão da pandemia e integração de refugiados beneficiaram chanceler e seu partido. (Foto: Reprodução)

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez um discurso para os formandos da Universidade Harvard  nos Estados Unidos, onde aproveitou para alfinetar o presidente americano Donald Trump, sem mencionar diretamente seu nome.

Merkel, recebida com fortes aplausos ao ser anunciada como “uma das mais respeitadas e influentes líderes da era do pós-guerra”, começou seu discurso em inglês, mas logo mudou para o alemão. Com a ajuda de um tradutor, ela mencionou vários temas em sua fala, começando por sua infância na antiga Alemanha Oriental, sob a sombra do muro de Berlim.

Os muros, aliás, foram tema recorrente em seu discurso, como ao fazer alusões aos “muros nas mentes das pessoas”. “Derrubem os muros da ignorância e da intransigência, porque nada tem de ficar como está”, disse Merkel, na 368ª cerimônia de formatura da instituição.

A chanceler falou sobre temas como oportunidades e ameaças impostas pelas novas tecnologias e o combate às mudanças climáticas. Ela alertou os formandos de que nada deve ser sempre tomado como certo. “Qualquer coisa que pareça estar gravada em pedra e inalterável pode ser mudada. Todas as mudanças começam em nossa mente.”

Ela reconheceu a responsabilidade histórica da Alemanha e exaltou a capacidade de se conceder o perdão. “As relações entre a Alemanha e os Estados Unidos demonstram como antigos inimigos podem virar amigos”.

A chanceler destacou a importância das relações transatlânticas com base em valores compartilhados e lembrou o famoso discurso do general George Marshall aos formandos de Harvard em 1947, quando ele revelou sua estratégia para ajudar a reconstruir a Europa depois da Segunda Guerra Mundial, conhecida como Plano Marshall.

Em outra referência velada às políticas de Donald Trump, disse que “o protecionismo ameaça as fundações de nossa prosperidade”. Ela defendeu uma perspectiva que seja “multilateral em vez de unilateral, global em vez de nacional, com um olhar para fora em vez de isolacionista”.

“Devemos trabalhar juntos em vez de sozinhos. Devemos ser honestos para com os outros e com nós mesmos, o que significa não chamar as mentiras de verdade ou as verdades de mentiras”, disse a chanceler, aplaudida de pé pelos presentes.

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