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Colunistas Nosso hino tim-tim por tim-tim

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Amanhã é Dia da Pátria. O Brasil se veste de verde e amarelo. Bandeiras hasteadas, prédios decorados, camisetas exibem as cores do país. A música mais tocada? É o Hino Nacional. A gente o canta com entusiasmo. Mas a letra… Palavras complicadas, ordem inversa, figuras de linguagem.

Pura arte

O autor se dirige a seres inanimados como se fossem gente. As margens falam, a liberdade ouve, o país conversa. O tratamento é íntimo (tu). Também recorre a metáforas. Berço esplêndido, por exemplo, é o território brasileiro: os 8,5 milhões de km² — com sol luminoso, terra fértil e um marzão sem fim — o tornam gigante pela própria natureza.

Ajuda

Até os professores têm dificuldade de ensinar o hino aos alunos. Que tal uma ajudinha? A coluna revela os mistérios do símbolo desta Pindorama tropical.

Hino Nacional

Letra: Osório Duque Estrada

Música: Francisco Manoel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heroico o brado retumbante, / E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, / Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

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As margens plácidas (serenas) do rio Ipiranga ouviram o brado (grito) retumbante (estrondoso) de um povo heroico. E o sol da liberdade, em raios fúlgidos (cintilantes), brilhou no céu no mesmo instante.

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Se o penhor dessa igualdade / Conseguimos conquistar com braço forte, / Em teu seio, ó Liberdade, / Desafia o nosso peito a própria morte!

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Se conseguimos conquistar o penhor (a garantia) dessa igualdade (de ser livre) com braço forte, o nosso peito desafia até a morte em teu seio, ó Liberdade.

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Ó Pátria amada, / Idolatrada / Salve! Salve!

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Ó Pátria amada, idolatrada (adorada, venerada), salve!

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Brasil, um sonho intenso, um raio vívido / De amor e de esperança à terra desce, / Se em teu formoso céu, risonho e límpido, /A imagem do Cruzeiro resplandece.

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Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (intenso) de amor e de esperança desce à terra se em teu formoso céu, risonho e límpido (transparente), a imagem do Cruzeiro (constelação do Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha).

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Gigante pela própria natureza, / És belo, és forte, impávido colosso, / E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada, / Entre outras mil, / És tu, Brasil, / Ó Pátria amada! / Dos filhos deste solo és mãe gentil, / Pátria amada, / Brasil!

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Gigante pela própria natureza, és belo, és forte, impávido (corajoso) colosso (gigante). E o teu futuro espelha (reflete) essa grandeza. Entre outras mil, és mãe gentil (amável) dos filhos deste solo.

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Deitado eternamente em berço esplêndido / Ao som do mar e à luz do céu profundo, / Fulguras, ó Brasil, florão da América, / Iluminado ao sol do Novo Mundo!

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Ó Brasil, florão (cúpula, joia da coroa) da América, (tu) fulguras (brilhas) iluminado ao sol do Novo Mundo deitado eternamente em berço (território) esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.

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Do que a terra mais garrida / teus risonhos, lindos campos têm mais flores; / “Nossos bosques têm mais vida”, / “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.

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Teus campos risonhos e lindos têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, nossa vida no teu seio (interior) tem mais amores do que a terra mais garrida (enfeitada, graciosa).

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Ó Pátria amada, / Idolatrada, / Salve! Salve! / Brasil de amor eterno seja símbolo / O lábaro que ostentas estrelado, / E diga o verde-louro desta flâmula: / Paz no futuro e glória no passado.

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(Que) o lábaro (bandeira) que ostentas (exibes) estrelado seja símbolo de amor eterno. E o verde-louro (verde-amarelo) desta flâmula (bandeira) diga: paz no futuro e glória no passado.

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Mas, se ergues da justiça a clava forte, / verás que um filho teu não foge à luta, / nem teme quem te adora / a própria morte.

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Mas, se a clava (bastão usado como arma) forte da justiça (tu) ergues, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme a própria morte quem te adora.

É isso

O Hino Nacional exalta a grandeza do país e do povo. Viva!

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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