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Armando Burd Novo pacote pela frente

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Para a nova renegociação da dívida do Estado do Rio Grande do Sul, a União obrigará contrapartidas muito mais amplas do que as contidas no pacote enviado em novembro de 2016 à Assembleia Legislativa e cuja votação recomeçará este mês.
O governo federal pretende liberar o Estado do pagamento das prestações mensais, em torno de 300 milhões de reais, durante dois anos. Não quer, porém, que passado esse período persista a situação de crise.

NAS ALTURAS
O déficit do governo do Rio Grande do Sul, este ano, ficará em torno de 8 bilhões de reais. No Rio de Janeiro, irá a absurdos 26 bilhões. Na próxima semana, a União será avalista de empréstimo bancário de 2 bilhões e 500 milhões, que permitirá pagar o 13º salário do ano passado. Como garantia, o governador Luiz Fernando Pezão ofereceu as ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos.

PALAVRA AO ADVERSÁRIO
A primeira atitude do presidente Edegar Pretto, na abertura da sessão plenária da Assembleia, ontem à tarde, foi liberar a tribuna a Marcel van Hattem, que havia pedido inscrição para se manifestar. Iniciou pedindo ao presidente para usar sua influência junto aos integrantes do MST e de outros movimentos de oposição, que costumam interromper seus discursos em sessões acaloradas. Quer ter garantida a liberdade de falar. Será difícil cumprir.
Marcel foi o único a votar contra a eleição de Pretto na terça-feira.

INCONFORMADO
Vinícius Ribeiro fez ontem um desabafo: como deputado estadual ganha seis vezes mais do que sua mãe, que é professora. Outra diferença: ela recebe com atraso e em conta-gotas da Secretaria da Fazenda. A Assembléia Legislativa paga em dia.

COMO FAZER
A 2 de fevereiro de 2007, o deputado federal Arlindo Chinaglia, do PT, assumiu a presidência da Câmara, dizendo não saber como resgatar a imagem do Congresso. Na primeira entrevista, declarou: “Corrupção tem no mundo inteiro. É algo feito nas sombras, na escuridão. É muito difícil controlar. Não sei como fazer, gostaria de sabê-lo.”
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal ensinaram: corruptos e corruptores devem responder por seus atos.

RÁPIDAS
* Técnicos do governo do Estado começam a observar o que acontece no Espírito Santo, que navega com firmeza, enquanto os demais naufragam.
* Mais do mesmo: na presidência do Senado, sai Renan Calheiros e entra Eunício Oliveira.
* Políticos envolvidos pedem fim do sigilo nas delações da Lava Jato. Só para figurarem como valentões. Sabem que a ministra Carmen Lúcia não vai liberar.
* Quando o bolo é saboroso, quase ninguém recusa: 11 partidos dividem os cargos da mesa diretora da Câmara dos Deputados.
* Vilmar Zanchin é o novo líder da bancada do PMDB na Assembleia. Substitui Gilberto Capoani.
* O jornal inglês The Independent sabe a resposta mas pergunta: quem está realmente no comando dos presídios brasileiros?
* Prefeitos que recém assumiram sentem-se afogados e pedem a corda. De Brasília, tecnocratas respondem: “Ainda querem se enforcar.”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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O plantonista certo
https://www.osul.com.br/novo-pacote-pela-frente/ Novo pacote pela frente 2017-02-01
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