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Mundo Protesto em apoio a Evo Morales acaba com mortos e feridos na Bolívia

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Enfrentamento perto de Cochabamba também deixou mais de 100 feridos. Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou o uso desproporcional da força. (Foto: Reprodução/Twitter)

Subiu para nove o número de mortos nos confrontos entre forças de segurança e produtores de coca bolivianos leais ao ex-presidente Evo Morales, disse o ouvidor regional à Reuters, levando Morales a denunciar um “massacre”. Os confrontos também deixaram mais de 100 feridos.

No Twitter, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou o uso desproporcional da força e disse que o Estado tem obrigação de garantir o direito à vida e à integridade física daqueles que protestam pacificamente.

Milhares de apoiadores de Evo Morales tentavam chegar à cidade de Cochabamba para se opor ao governo interino de Jeanine Áñez, que se declarou presidente. A mobilização foi interceptada no rio Huayllani, perto de Sacaba, onde houve o confronto.

Morales renunciou sob pressão da polícia e das Forças Armadas da Bolívia no domingo passado, depois que relatório da OEA (Organização dos Estados Americanos) apontou fraude eleitoral na vitória do então presidente na votação de 20 de outubro. Ele então se asilou no México.

Pelo Twitter, Evo, que está asilado no México, pediu “às forças armadas e à polícia boliviana que parem o massacre”. O comandante da Polícia de Cochabamba, coronel Jaime Zurita, disse que os manifestantes “portavam armas, escopetas, coquetéis molotov, bazucas caseiras e artefatos explosivos”.

“Estão usando dinamite e armamento letal como [fuzis] Mauser 765. Nem as forças armadas, nem a polícia têm esse calibre, por isso estou alarmado”, acrescentou Zurita. O esquerdista e ex-produtor de coca chamou sua saída do poder de “golpe” e criticou as crescentes acusações de repressão dura pelas forças de segurança bolivianas. “Os líderes do golpe massacram povos indígenas e humildes porque elas pedem por democracia”, disse Morales no Twitter na sexta-feira, após relatos de mortes.

A violência na Bolívia se soma a uma onda de agitação na região, incluindo no vizinho Chile, onde protestos contra as desigualdades sociais saíram de controle e deixaram pelo menos 20 mortos.

O ouvidor regional de Cochabamba, Nelson Cox, disse que os registros hospitalares na região de cultivo de coca mostram que a “grande maioria” das mortes e ferimentos de sexta-feira foi causada por disparos de arma de fogo. Ele chamou a reação das forças de segurança da região de “ato de repressão”.

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