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Geral O Bradesco deve fechar mais de 400 agências este ano

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Foram 414 fechamentos nos últimos 12 meses. (Foto: Reprodução)

O presidente do Bradesco, Octávio de Lazari, afirmou que o ajuste na estrutura física do banco vai continuar de forma intensa em 2020 e 2021, mais focado no redimensionamento do número de agências do que no quadro de funcionários.

De acordo com o executivo, o fechamento de agências deve se intensificar no segundo semestre deste ano, em meio ao planejamento dos modelos de atendimento da instituição financeira.

Foram 414 fechamentos nos últimos 12 meses. “A gente deve fechar mais de 400 ou transformar em unidades de negócios neste ano”, afirmou Lazari. “Em redução de quadro de funcionários, não temos planos. Tem um turnover natural, mas o compromisso de não demitir”.

Ele citou a situação da Avenida Faria Lima, em São Paulo, onde o banco tem 14 agências, sendo que algumas delas a 40 metros de distância uma da outra. “Agências precisam ter lógica de distribuição econômica, aglomeração de pessoas e comércio. É um trabalho de inteligência com estatística aplicada para fazer o encerramento.”

Segundo trimestre

Octavio de Lazari afirmou que o segundo trimestre foi um dos “mais desafiadores” na história recente da instituição. “Provisões e liquidez são absolutamente fundamentais no cenário atual”, destacou ele, em teleconferência com a imprensa.

No segundo trimestre, o banco registrou um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, cifra 40,1% menor que a do mesmo período do ano passado, de R$ 6,4 bilhões. O banco fez um novo reforço, de R$ 3,8 bilhões, nas provisões contra o crescimento da inadimplência por conta dos efeitos da pandemia da Covid-19.

De acordo com o executivo, o banco segue monitorando o desenrolar da crise e o ritmo de abertura da economia brasileira, mas espera que o pior momento já tenha sido superado. Na semana que passou, o Bradesco melhorou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. O banco espera que a economia brasileira tenha queda de 4,5%, ante retração de 5,9% prevista anteriormente.

“A partir de maio, o auxílio emergencial ajudou com a injeção de recursos na economia. O cenário econômico ainda continua difícil. Não dá fazer qualquer prognóstico. Parece que o pior momento já passou. Esperamos que já tenha passado”, disse Lazari.

Segundo o executivo, o banco concedeu R$ 129 bilhões em crédito novo durante os meses de abril a junho. A demanda por empréstimos, contudo, desacelerou, disse. “O crédito cresceu puxado pelas grandes empresas. A pessoa física teve uma queda natural em meio à redução da demanda.” A carteira de crédito expandida do Bradesco totalizou R$ 661,1 bilhões de abril a junho, saldo 0,9% maior que o visto nos três meses anteriores. Em um ano, o crescimento foi de 14,9%.

Para Lazari, o banco pode ter atingido o pico no custo de crédito, que tem chances de se reduzir, dependendo do cenário. “Estamos bem provisionados, continuaremos avaliando cenários e faremos novos ajustes quando e se for necessário”, disse. As informações são dos jornais Valor Econômico e O Estado de S. Paulo.

 

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https://www.osul.com.br/o-bradesco-deve-fechar-mais-de-400-agencias-este-ano/ O Bradesco deve fechar mais de 400 agências este ano 2020-08-01
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