“Estamos na expectativa de que [a Venezuela] retome o quanto antes o caminho da liberdade. E lamento que o governo de Jeanine Áñez não pôde participar dos trabalhos ao longo do semestre”, declarou Bolsonaro, na primeira vez em que participou de uma reunião com o presidente argentino.
Em mais uma alfinetada em Fernández e usando um tom menos conciliador do que o líder argentino, Bolsonaro defendeu a revisão da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, usada no comércio com mercados que não fazem parte do bloco. Enquanto o Brasil conta com o apoio do Paraguai e do Uruguai ao buscar a abertura dos mercados por meio da redução das alíquotas de importação, a Argentina pede cautela, alegando estar preocupada em proteger suas indústria.
“A reestruturação interna e a reforma da TEC são medidas indispensáveis para consolidar o Mercosul como fonte de prosperidade para nossos povos”, afirmou.
Bolsonaro afirmou que tem como prioridade dar mais eficiência ao Estado e tornar a economia brasileira mais dinâmica. Lembrou que conseguiu aprovar, no ano passado, a reforma da Previdência e destacou que seu objetivo é melhorar o ambiente de negócios e atrair mais investimentos.