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Brasil O Brasil doou mais de 8 milhões de reais para aliança global que financia vacinas contra o coronavírus para países pobres

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A doação, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O governo brasileiro autorizou nesta quarta-feira a doação de R$ 8,5 milhões (cerca de 1,6 milhão de dólares) para a Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi), mecanismo de financiamento para garantir o acesso a vacinas para covid-19 para 92 países de renda média e baixa.

A doação, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial da União.

Os recursos estavam previstos inicialmente como doação para a Agência Internacional de Compra de Medicamentos para Países em Desenvolvimento (Unitaid) e foi remanejado para a Gavi.

Criada em 2000 para melhorar o acesso de crianças a vacinas em geral, a Gavi, que tem financiamento parcial da Fundação Bill & Melinda Gates, associou-se à iniciativa Covax Facilities, da Organização Mundial de Saúde (OMS), que prevê a compra centralizada de vacinas contra a covid-19 e distribuição para os países que se associaram.

A intenção é garantir que, no momento em que vacinas hoje em teste sejam autorizadas, países mais pobres possam também ter acesso mais rápido aos medicamentos.

De acordo com dados mais recentes divulgados pela Aliança, foram arrecadados até agora 2 bilhões de dólares para financiar a iniciativa, sendo necessários ainda outros 5 bilhões de dólares.

A farmacêutica norte-americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech disseram nesta quarta que fizeram uma proposta ao governo brasileiro para a comercialização da vacina BNT162b2 contra a covid-19.

Pela manhã, as empresas anunciaram a conclusão dos testes e que o imunizante tem 95% de eficácia.

“A Pfizer fez uma proposta ao governo brasileiro, em linha com os acordos que temos fechado em outros países – inclusive na América Latina, que permitiria vacinar alguns milhões de brasileiros no primeiro semestre, sujeita à aprovação regulatória”, informou a empresa em nota.

A empresa disse ainda que “trabalhará em parceria com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para fornecer todos os dados necessários para avaliação” de segurança da vacina.

O Brasil ainda não fez acordo para adquirir o imunizante, mas nesta semana o governo brasileiro recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, “conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório”

Baixíssimas temperaturas

Além de afirmar que pretende comercializar o imunizante após a aprovação da Anvisa, a Pfizer destacou ainda em nota que já traçou estratégias para contornar o que vem sendo apontado com um dos pontos de atenção em relação ao imunizante: a necessidade de conservação em baixíssimas temperaturas.

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