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Brasil O Brasil registra 1.039 mortes por coronavírus em 24 horas e é o país com mais óbitos pela doença em um dia

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Até o momento, 1.912.319 pessoas já se recuperaram da doença. (Foto: Reprodução)

Em um período de 24 horas, o Brasil registrou 1.039 novas mortes por coronavírus, chegando ao total de 24.512. O resultado representou um aumento de 4,4% em relação a segunda-feira (25), quando foram contabilizados 23.473 falecimentos. Os números foram apresentados no balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça (26).

Foram incluídas nas estatísticas 16.324 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, somando 391.222. O resultado marcou um acréscimo de 4,3% em relação ao dia anterior, quando o número de pessoas infectadas estava em 374.898.

Do total de casos confirmados, 208.117 estão em acompanhamento e 158.593 foram recuperados. Há ainda 3.882 óbitos sendo analisados.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no País, concentrando o maior número de falecimentos (6.423). O Estado é seguido pelo Rio de Janeiro (4.361), Ceará (2.603), Pernambuco (2.328) e Pará (2.469).

Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (1.852), Maranhão (817), Bahia (495), Espírito Santo (487), Alagoas (354), Paraíba (286), Minas Gerais (234), Rio Grande do Norte (220), Rio Grande do Sul (203), Amapá (173), Paraná (159), Rondônia (133), Distrito Federal (124), Santa Catarina (121), Piauí (119), Sergipe (116), Acre (105), Goiás (104), Roraima (102), Tocantins (64), Mato Grosso (43) e Mato Grosso do Sul (17).

Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (86.017), Rio de Janeiro (40.024), Ceará (37.021), Amazonas (31.949) e Pernambuco (28.854). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pará (28.600), Maranhão (24.278), Bahia (14.566), Espírito Santo (10.889) e Paraíba (8.919).

Das mortes por Covid-19, 69% tinham acima de 90 anos e pelo menos 63% apresentavam algum fator de risco. Entre estes, os mais comuns eram doenças do coração, diabetes, doenças renais, doenças neurológicas e pneumopatias.

Até o momento, 173.819 pessoas foram hospitalizadas por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Deste total, 54.951 foram por Covid-19, 1.877 por influenza, 59.660 não especificados e outras 54.994 ainda em investigação.

Interiorização da pandemia

Em entrevista no Palácio do Planalto, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, mostrou que há uma tendência de interiorização da pandemia de Covid-19 no Brasil.

No dia 27 de março, 5,3% dos municípios tinham casos confirmados. Um mês depois, o índice subiu para 30,9%, e em 25 de maio, para 67,7%. No total, 3.771 cidades registraram pessoas infectadas. No recorte por região, o maior percentual de cidades com casos confirmados é o Norte, com 83,8%. Em seguida vêm Nordeste (79,9%), Sudeste (63,4%), Sul (56%) e Centro-Oeste (50,3%).

No Norte do País, o Estado com maior número de pessoas infectadas, o Amazonas, já apresenta uma inflexão, com redução do número de mortes por semana. Mas o secretário substituto ponderou que ainda é cedo para falar que já está se passando o pico da pandemia no Amazonas.

Macário afirmou que os números mostram o Brasil em uma curva ascendente, tanto no número de casos quanto no de mortes. Já outros países com grande número de diagnósticos positivos e óbitos já estão em uma trajetória ou de estabilização ou descendente. Atualmente, o Brasil é o 2º em número de casos de Covid-19 – atrás apenas dos Estados Unidos –, mas o 51º em incidência da doença, quando a quantidade de pessoas infectadas é analisada proporcionalmente ao tamanho da população.

Enquanto o País ocupa a 6ª posição em número absoluto de mortes, fica em 14º em mortalidade, quando esses óbitos são comparados com o total da população.

Testes

O Ministério da Saúde adquiriu 13,9 milhões de PCR (testes de laboratório). Mas, segundo informou a pasta, deste total, 4,77 milhões foram entregues até o momento, sendo que 3,12 milhões já foram distribuídos aos laboratórios nos Estados. Até agora, foram realizados 460,1 mil testes, ou seja, menos de 10% do total comprado pelo Ministério.

Em laboratórios privados, já foram processados 411,7 mil exames. Quando reunidos, os laboratórios públicos e privados, o total fica em 871,8 mil. Já os testes rápidos tiveram 6,66 milhões de kits distribuídos.

Eduardo Macário afirmou que a diferença entre a contratação e o recebimento de testes se deve à dificuldade operacional de aquisição.

“A gente não compra 14 milhões de testes deste nível na esquina. Temos que programar a aquisição. A maioria destes exames é importada. Além do processo de produção tem a vinda e estamos passando por um problema de transporte aéreo. Mas todos os cronogramas entregues estão sendo cumpridos”, disse.

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