Além das belezas naturais, o Chipre tem a seu favor um histórico de poucos casos (939) e mortes (17) por Covid-19, até começo de junho.

Itália

A Itália, que sofreu o pior surto da Europa, é o país que mais depende do poderio econômico de suas praias e mares. O turismo corresponde a 13% do produto interno bruto da Itália, e 40% desse total vêm do litoral. As autoridades e proprietários de balneários afirmam ter esperança de que os turistas estrangeiros gastem tempo e dinheiro no país depois que as fronteiras foram reabertas, no dia 3 de junho. Mas, enquanto os estrangeiros não voltam, os italianos é que precisam aproveitar as praias do país.

No dia 18 de maio, o governo italiano usou a queda na curva de infecções para justificar a permissão de que os Estados italianos reabrissem seus resorts à beira-mar. Os Estados reagiram com diferentes graus de cautela. A Toscana permitiu que reabrissem no dia 18 de maio, a Campânia no dia 23 de maio, Lazio no dia 29 de maio e a Sicília no sábado (6).

O governador da Sardenha, uma ilha que praticamente não registrou casos da doença, afirmou que os visitantes não precisariam passar por quarentena, desde que carregassem “passaportes de saúde”, sem explicar como esse documento funcionaria.

Porém o governo italiano também disse que qualquer aumento repentino nas infecções poderia levar a um novo lockdown, e o prefeito de uma cidade pequena na Puglia fechou as praias depois de uma “invasão” de banhistas, muitos dos quais estariam “usando as máscaras como se fossem colares”, afirmou.

Os italianos esperam há meses pela oportunidade de voltar às praias e estão obcecados com a possibilidade de aproveitar o verão desde que o lockdown começou, em março.