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Mundo O convite feito por Donald Trump aos noruegueses, para que se mudem para os Estados Unidos no lugar de cidadãos de “países de merda”, deixou de cabelo em pé os habitantes do país nórdico

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Trump e a premiê da Noruega, Erna Solberg, em 10 de janeiro de 2018, em Washington. (Foto: Reprodução)

O convite feito pelo presidente norte-americano Donald Trump aos noruegueses, para que se mudem para os Estados Unidos no lugar de cidadãos de “países de merda”, deixou de cabelo em pé os habitantes desse país nórdico.

O presidente americano levantou uma onda de indignação com declarações consideradas largamente racistas.

“Por que todas essas pessoas de países de merda vêm para cá?”, teria dito Trump durante uma reunião, ontem, sobre imigração, segundo o jornal The Washington Post.

Citando diferentes fontes anônimas, o Post informa que Trump se referia aos países africanos, ao Haiti e a El Salvador, dando preferência, em seu lugar, a cidadãos noruegueses.

Pelas reações nas redes sociais, os habitantes do rico país nórdico, oficialmente declarado no ano passado o país mais feliz do mundo, não seriam muito propensos a atravessar o Atlântico.

“Sou um norueguês que apreciou estudar e trabalhar nos EUA. A única coisa que me levaria a emigrar para os EUA é sua animada sociedade multicultural. Não acabem com ela”, declarou Jan Egeland no Twitter, dirigindo-se a Donald Trump.

Ex-secretário-geral adjunto das Nações Unidas, Egeland atualmente dirige o NRC (Conselho Norueguês para os Refugiados, na sigla em inglês).

“Como norueguês, por que mudaria cuidados médicos [incluindo de saúde mental] muito acessíveis, um Ensino Superior muito acessível, 49 semanas de licença parental [combinadas entre o pai e a mãe] e pelo menos 25 dias de férias ao ano, por um louco com um grande botão [nuclear] que quer me privar dos meus direitos?”, reagiu um usuário no Twitter.

Outros condenaram a agressividade das declarações do magnata nova-iorquino.

Para Andreas Wiese, renomado comentarista norueguês, estas palavras permitem “pôr em evidência o racismo” de Donald Trump.

Segundo o instituto de estatísticas norueguês SSB, 502 noruegueses emigraram para os Estados Unidos em 2016, ou seja, 59 a menos do que no ano anterior.

“Serão mais numerosos agora?”, questiona o instituto. As estatísticas oficiais mostram que, na realidade, o número de americanos que se mudaram para a Noruega é maior – e não o contrário.

O Ministério norueguês das Relações Exteriores não quis comentar o assunto.

Casa Branca

Um porta-voz da Casa Branca se recusou a comentar as palavras usadas por Trump. Dois dias antes, o presidente anunciara o fim do programa que permite a permanência de 200 mil salvadorenhos afetados por terremotos em 2001. Após dois terremotos atingirem o país em 2001, os cidadãos ganharam a permissão para trabalhar e morar temporariamente nos EUA. Agora, eles precisarão deixar o país até setembro de 2019, segundo autoridades do Departamento de Segurança Interna, ou ajustar suas condições legais. Antes de El Salvador, Haiti e Nicarágua já haviam perdido os mesmos direitos.

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