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Mundo O coronavírus pode custar ao México 1 milhão de empregos, diz o presidente do País

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O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, fez o pedido para a população. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, afirmou no domingo que o novo coronavírus pode custar milhões de empregos no país já que muitas indústrias consideradas não essenciais permanecem fechadas. A economia mexicana já estava em recessão antes da pandemia e diferentes bancos de investimento projetaram contração de até 9% este ano, com uma recuperação apenas gradual em 2021.

“Minha previsão é de que com o coronavírus, um milhão de empregos serão perdidos”, disse López Obrador em discurso televisionado. “Mas vamos criar dois milhões de novos empregos.” O número de perda de vagas iguala a estimativa do conselho de coordenação empresarial do país. O governo de López Obrador afirmou repetidamente que tem o surto sob controle, mas desde então registrou números recordes para novos casos e mortes.

O México também informou o maior déficit comercial em termos dessazonalizados, à medida em que a demanda por seus produtos no exterior caiu de forma mais rápida do que as importações, um sinal adverso para a segunda maior economia da América Latina, que enfrenta as consequências da pandemia.

Em abril, o México registrou um déficit comercial de 4,293 bilhões de dólares quando ajustado pelas oscilações sazonais, informou a Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI, na sigla em espanhol). Isso se compara a um superávit comercial de 1,873 bilhão dólares em março e de 1,510 bilhão de dólares em abril de 2019.

Coronavírus

Cerca de 500 médicos cubanos estão trabalhando na Cidade de México, o epicentro da epidemia do coronavírus no México, sob sigilo por parte das autoridades, que não quiseram dar detalhes sobre o contingente — um dos mais numerosos que o governo da ilha comunista mobilizou para enfrentar a pandemia no exterior.

Profissionais cubanos aterrissaram nos países da África e do Caribe em que o vírus está causando estragos, uma prática que, segundo Havana, mostra o caráter humanista de sua revolução, mas que é criticada nos Estados Unidos, que afirmam que o governo abusa dos médicos e lucra com seu trabalho.

O funcionário acrescentou que os profissionais de saúde também atuam no Estado do México, contíguo à capital e parte do Vale do México, uma área onde vivem cerca de 21 milhões de pessoas e que acumula aproximadamente 40% dos mais de 54 mil infectados e 5.660 mortos do coronavírus no país. Entre os dois territórios existem 64 hospitais de Covid-19. No mundo, o número de casos positivos passou de 4 milhões para 5 milhões em apenas 11 dias, quando o epicentro da doença começou a se deslocar para o Sul do planeta, em especial na América Latina.

As autoridades admitiram que o México tem um déficit de cerca de 6.600 médicos e 23 mil enfermeiros para fazer frente à epidemia, que se encontra em sua fase mais crítica. O isolamento aumentou ainda o número de feminicídios no país em 8% nos primeiros três meses de 2020.

Nenhuma das entidades que supostamente firmaram o acordo quis dar detalhes. O governo de Cuba enviou à Reuters um mapa-múndi onde aparecem 23 países nos quais mobilizou suas brigadas médicas para combater a pandemia, incluindo o México.

Dias atrás, a prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, aliada do presidente de esquerda do país, Andrés Manuel López Obrador, garantiu que o acordo é parte de uma parceria mais ampla e de longa data, mas não disse se o contingente, ou parte dele, estava no México antes do início da epidemia.

Não se conhecem muitos detalhes das condições dos acordos de cada país com Cuba, mas em um dos mais comentados — que Havana manteve com o Brasil até o final de 2018 — Cuba cobrava cerca de U$S 4.300 mensais (cerca de R$ 24.500) por cada um de seus 8.332 médicos. Deste montante, o governo ficava com 80%, segundo profissionais de saúde brasileiros.

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