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Política O ex-governador do Rio Sérgio Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, são aprovados em vestibular para cursar teologia

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A prova do Enem para presos vai ocorrer no dia 12 de dezembro. (Foto: AE)

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e a mulher dele, Adriana Ancelmo, foram aprovados no vestibular do curso de teologia, oferecido pelas Fabapar (Faculdades Batista do Paraná). Os dois foram presos durante os desdobramentos da Operação Lava-Jato, que atingiram a administração fluminense. O resultado foi divulgado nessa sexta-feira.

Além deles, o ex-secretário estadual Wilson Carlos Cordeiro Carvalho também integra a lista de aprovados no mesmo curso. Eles devem cursar a faculdade na modalidade a distância, ou seja, com aulas virtuais. Os três ainda seguem presos.

Faculdade de história

Estudioso, o ex-governador do Rio de Janeiro pediu à Justiça para participar do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para presos. O político quer cursar história. O pedido dele foi autorizado pelo juiz Marcelo Bretas, na quinta-feira.

A prova do Enem para presos vai ocorrer no dia 12 de dezembro. De acordo com o advogado de defesa, Rodrigo Roca, a cada três dias de estudo há um dia a menos de cumprimento de pena.

Condenações

O ex-governador do Rio de Janeiro já tem três condenações na Justiça, referentes aos processos derivados da Operação Lava Jato e da Operação Calicute, que foi deflagrada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Somadas, as penas chegam a 72 anos e quatro meses.

Adriana Ancelmo também já foi condenada pela Justiça, em um dos processos em que era ré, junto com o marido. A ex-primeira-dama recebeu pena de 18 anos e três meses, em regime fechado.

Já o ex-secretário Wilson Carlos tem penas que somam 44 anos e oito meses de prisão, também em regime fechado.

Mentiroso

Cabral, preso há mais de um ano por denúncias de corrupção, disse que Carlos Miranda, apontado como operador do ex-governador, está mentindo ao acusá-lo de chefe da organização criminosa e de cobrar propina de empresas em troca de contratos com o governo estadual.

Em depoimento na 7ª Vara Criminal da Justiça Federal, Miranda disse que Cabral cobrava propina de 5% das empresas que faziam obras ou forneciam produtos e serviços ao estado. O operador de Cabral teve o acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal.

“Ele (Miranda) jamais tratou ou participou de reunião minha com empresários para doações. Eu nunca dei satisfações a ele sobre minha logística sobre meus acordos políticos. Essa coisa de propina chega a dar pena dele, de inventar essa coisa de propina. Ele era também um amarra-cachorro meu. Ele recebia um salário meu”, disse o ex-governador.

Cabral insistiu na sua tese de defesa, argumentando que usou sobras de caixa dois de campanha para enriquecer ilicitamente, mas nunca cobrou propina por contratos com o estado. O peemedebista afirmou ainda que Miranda está contando isso para sair da cadeia.

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