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Mundo O Fundo Monetário Internacional diz que a crise do coronavírus está “longe de acabar” e que mais auxílio é necessário

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Segundo o FMI, as três principais economias do mundo – Estados Unidos, União Europeia e China – estão desacelerando simultaneamente. (Foto: Reprodução)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta quarta-feira (9) que a crise do coronavírus está “longe de terminar” e ressaltou a necessidade de cooperação multilateral para garantir suprimentos adequados assim que a vacina for desenvolvida.

Em um ensaio publicado na revista Foreign Policy, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, e a economista-chefe do órgão, Gita Gopinath, disseram que a recuperação econômica em curso diante da crise foi o resultado da rápida implementação e da escala sem precedentes de apoio de governos e bancos centrais, ponderando, contudo, que mais esforços serão necessários.

A Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, já matou 900 mil pessoas em todo o mundo, e o FMI estima que o custo total da crise chegará a 12 trilhões de dólares até o final de 2021, com países de baixa renda provavelmente precisando de apoio contínuo.

O FMI disponibilizou financiamento de emergência para 75 países, incluindo 47 nações de baixa renda, e disse que está pronto para fornecer mais apoio a um conjunto mais amplo de países de renda média.

Além de apoiar trabalhadores e empresas e investir para conter o aquecimento global e reverter o aumento da desigualdade, os líderes do FMI disseram que os governos devem cooperar internacionalmente para que coloquem fim à crise de saúde.

Japão

A moeda em circulação no Japão e depósitos bancários aumentaram em um ritmo anual recorde em agosto, à medida que empresas e famílias continuaram a guardar dinheiro para se protegerem contra uma perda de renda causada pelo coronavírus, mostraram dados do banco central.

Os dados ressaltam a dificuldade de incitar empresas e famílias a gastar novamente, mesmo com a economia reabrindo gradualmente após medidas de quarentena terem sido suspensas em maio.

O estoque de dinheiro M3 do Japão – ou a moeda em circulação e depósitos em instituições financeiras – subiu 7,1% em agosto em relação ao ano anterior, marcando o maior aumento desde que os dados se tornaram comparáveis em 2004, mostraram dados do banco central do Japão. O aumento superou um crescimento de 6,5% em julho.

Os depósitos bancários aumentaram 15,3% em agosto em relação ao ano anterior, um recorde, com o impacto da Covid-19 sobre as vendas levando empresas a continuar acumulando caixa como precaução.

O dinheiro em circulação aumentou 5,5% em agosto, mesmo crescimento de julho, mostraram os dados.

“Algumas famílias podem estar guardando dinheiro em casa em vez de colocá-lo em contas bancárias, com a pandemia deixando-as ressabiadas em ir uma agência bancária”, disse um representante do Banco do Japão em uma coletiva.

A economia japonesa se aprofundou na pior recessão desde o pós-guerra no segundo trimestre, à medida que o coronavírus abalou as empresas mais que o esperado inicialmente, mostraram dados na terça-feira (8), ressaltando a árdua tarefa que as autoridades enfrentam para evitar uma recessão mais pronunciada.

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