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Mundo A China mostra as vacinas contra o coronavírus pela primeira vez

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Análises estão sendo feitas pelo Butantan em parceria com a USP. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A cada dia que passa, a corrida pelo desenvolvimento de uma vacina que seja eficaz contra a covid-19 afunila mais. Na segunda-feira (7), as empresas  farmacêuticas chinesas Sinovac Biotech e Sinopharm exibiram as suas candidatas a vacina durante uma feira comercial realizada em Pequim.

Na ocasião, as vacinas ficaram expostas em estandes, e os visitantes compareceram em grande número ao evento para observar a exibição. Vale lembrar que elas estão em fase 3, com testes em humanos, mas ainda não podem ser comercializadas.

A fórmula da Sinovac Biotech também está sendo testada por voluntários brasileiros pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Enquanto isso, no Brasil também há um acordo entre o governo do Paraná e a Sinopharm para que os testes do imunizante sejam realizados na região e também para que, posteriormente, haja o compartilhamento da tecnologia, caso a eficácia seja comprovada.

Na primeira etapa da vacina desenvolvida pela Sinovac, a segurança do composto foi testada em 143 voluntários, todos homens, na China. Já na fase recém-concluída, os testes foram realizados em 600 voluntários escolhidos de forma aleatória, no mesmo país. Na fase 3, 9 mil voluntários estão recebendo a vacina. Com a parceria do Instituto Butantan, a ideia é verificar a eficácia e a capacidade de imunização em diferentes populações, por isso é importante a descentralização dos testes. O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, compartilhou a previsão de que serão entregues 45 milhões de doses da vacina CoronaVac para o SUS (Sistema Único de Saúde) até dezembro deste ano.

Já quanto à Sinopharm, além dos testes, o acordo com o governo do Paraná também garante ao Estado acesso ao resultado das duas primeiras fases de testagem. O laboratório aponta que os processos iniciais, já encerrados, tiverem 100% de positivação e sem reação adversa grave.

Por enquanto, nenhuma vacina contra a covid-19 completou todas as etapas, que atestam a segurança e a eficácia da fórmula, ou seja: as mais avançadas em desenvolvimento estão todas na fase 3 de estudos clínicos.

Vacina russa

A Rússia liberou sua vacina contra a covid-19 para o público em geral, segundo anúncio do Ministério da Saúde do país nesaa terça-feira (8).

De acordo com o comunicado, o primeiro lote de vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, passou nos testes de qualidade e foi liberado para a população civil. O Ministério informa também que a entrega dos primeiros lotes está prevista para um futuro próximo, mas não especifica datas.

Na última sexta (4), o vice-diretor do Instituto Gamaleya, Denis Logunov, já havia anunciado que a vacina poderia ser liberada para a população esta semana.

Segundo Logunov, existe uma “vasta base de evidências de que a vacina é segura”. Ele afirmou também que a segurança “foi o principal pré-requisito para seu registro”.

Um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet” mostrou que a vacina russa para a covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune.

A liberação da vacina Sputnik V ocorrerá junto com os testes clínicos da fase 3, que serão feitos em 40 mil voluntários, sendo que 30 mil receberão o imunizante e 10 mil uma substância placebo (sem efeito).

A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra a doença provocada pelo coronavírus, em agosto. No entanto, cientistas manifestaram preocupação com o registro antes da conclusão de ensaios clínicos de estágios avançados.

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https://www.osul.com.br/a-china-mostra-as-vacinas-contra-o-coronavirus-pela-primeira-vez/ A China mostra as vacinas contra o coronavírus pela primeira vez 2020-09-09
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