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Brasil O gabinete de Bolsonaro já tem sete ministros confirmados. Veja quem são eles

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O presidente eleito ressaltou que conduzido pela humildade, vai trabalhar para “restaurar o sentimento familiar há muito tempo desgastado” na sociedade. (Foto: Agência Brasil)

Após um pouco mais de duas semanas do resultado das eleições, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirmou alguns nomes que assumirão ministérios em seu governo, a partir de janeiro. Ele disse que pretende anunciar até dia 12 de dezembro o seu gabinete completo e que a ideia é colocar pessoas técnicas nos cargos de primeiro escalão.

Ele também prometeu reduzir o número de ministérios de 29 para 17, extinguindo pastas e fundindo outras. Durante a campanha presidencial, três nomes já eram sondados para as pastas de um eventual governo de Bolsonaro: Onyx Lorenzoni, Augusto Heleno e Paulo Guedes.

Casa Civil

Em seu quarto mandato como deputado federal, o veterinário Onyx Lorenzoni (DEM-RS) será o braço-direito de Bolsonaro, como ministro-chefe da Casa Civil, responsável pela supervisão das demais pastas e pela articulação política com o Legislativo. Com 64 anos, foi o segundo candidato à Câmara dos Deputados mais votado no Rio Grande do Sul e tem sido uma das vozes mais atuantes na transição, nomeado ministro extraordinário.

Ele foi o principal articulador de Bolsonaro junto ao Congresso durante a campanha presidencial e deve ser o encarregado de formar a base aliada do futuro governo. Ele foi citado em deleção premiada da JBS e admitiu ter recebido 100 mil reais da empresa por meio de caixa dois em 2014.

Economia

O economista Paulo Guedes, 68 anos, foi escolhido para comandar o “superministério” da Economia, que, no governo Bolsonaro, reunirá Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Durante a campanha eleitoral, ele foi chamado de”Posto Ipiranga” pelo então presidenciável – uma referência à propaganda do posto de combustíveis em que todas as respostas são encontradas no local. O futuro ministro, mestre e PhD pela Universidade de Chicago (EUA), é um defensor do liberalismo econômico e da menor participação possível do Estado na economia.

Justiça e Segurança Pública

Juiz federal há 22 anos, Sergio Moro, assumirá o Ministério da Justiça incorporando a atual pasta da Segurança Pública e o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que hoje é ligado ao Ministério da Fazenda.. Ele será responsável pela Polícia Federal, pelo Departamento Penitenciário Nacional e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, entre outros. Graduado em direito pela Universidade Estadual de Maringá, é mestre e doutor pela Universidade Federal do Paraná. Moro ganhou notoriedade ao condenar à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Agricultura

Deputada federal, Tereza Cristina (DEM-MS) foi indicada pela Frente Parlamentar da Agropecuária para o cargo de ministra da Agricultura. Ela é formada em engenharia agronômica pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, e é a atual líder da bancada ruralista no Congresso Nacional. No Mato Grosso do Sul, foi secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo entre 2007 e 2014, nos governos de André Puccinelli (MDB). Também, é a primeira mulher a ser nomeada em um cargo de alto escalão no governo de Bolsonaro.

Ciência e Tecnologia

Ex-tenente-coronel da Força Aérea Brasileira e ex-astronauta, Marcos Pontes (PSL) foi o primeiro sul-americano a ir ao espaço. Suplente do senador Major Olímpio (PSL), foi escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar a pasta da Ciência e Tecnologia. Graduado em engenharia aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ele também já foi embaixador das Nações Unidas para o desenvolvimento industrial.

GSI

Augusto Heleno Ribeiro Pereira (PRB), oficial da reserva de 71 anos, mesmo cotado para ser ministro da Defesa, assumirá o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) pela proximidade ao presidente eleito. Heleno foi comandante militar da amazônia, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia e é um dos nomes de confiança da equipe de Bolsonaro. As principais funções do futuro ministro do GSI será zelar pela segurança pessoal do presidente da República e pelo setor de inteligência, além de prevenir crises governamentais.

Defesa

Fernando Azevedo e Silva foi chefe do Estado-Maior do Exército e comandará o Ministério da Defesa. Desde setembro, Silva ocupa o cargo de assessor especial do ministro Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). O general da reserva tem uma extenso currículo dentro das Forças Armadas, incluindo o cargo de comandante militar do Leste e a liderança de tropas em missão no Haiti. Também foi chefe da Autoridade Pública Olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, indicado pela então presidenta Dilma Rousseff. É formado pela Academia Militar das Agulhas Negras em 1976 (um ano antes de Bolsonaro).

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