Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 31 de agosto de 2018
O Google liberou nesta semana dois novos recursos para que os usuários possam encontrar os preços mais baratos de passagens aéreas e hotéis.
O busca de hotéis, por exemplo, exibe a evolução dos preços ao longo do tempo. Assim, o consumidor consegue escolher a opção mais econômica. A ferramenta também passa a alertar se a tarifa está muito acima ou abaixo do praticado.
Além disso, o recurso compara o preço das acomodações na mesma região, a faixa de preço e número de estrelas. O recurso ‘busca por hotéis’ só está disponível para celulares.
Já o Google Voos passa a exibir um mapa e uma lista com as opções de destino e melhores ofertas, mostradas com destaque na cor verde. A ferramenta funciona tanto na versão web, quanto em smartphones.
China
O Google, da Alphabet, planeja uma versão censurada de seu mecanismo de busca para a China que irá bloquear sites e certos termos de pesquisa, informou o portal The Intercept, citando documentos e funcionários do Google familiarizados com o assunto.
O projeto é um código chamado “Dragonfly” e está em andamento desde o segundo semestre de 2017, segundo o site de notícias.
O progresso no projeto aumentou após uma reunião em dezembro entre o presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, e um alto funcionário do governo chinês.
Os termos de pesquisa sobre direitos humanos, democracia, religião e protestos pacíficos estarão entre as palavras na lista negra do site de busca, que já havia sido demonstrado ao governo chinês.
A versão final do buscador pode ser lançada de seis a nove meses, dependendo do aval das autoridades chinesas.
O Google se recusou a comentar sobre detalhes mencionados pelo The Intercept, mas observou que lançou vários aplicativos no país e trabalha com desenvolvedores locais como parte da manutenção de sua presença na China.
O serviço de busca do Google está bloqueado, juntamente com sua plataforma de vídeos YouTube, mas a empresa vem tentando fazer novas incursões na China.
Em janeiro, o mecanismo de busca se juntou a um investimento na plataforma chinesa Chushou e, no início deste mês, lançou um jogo de inteligência artificial no WeChat, rede social da Tencent.