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Brasil O governador de São Paulo anunciou que as 6 milhões de doses da vacina da Sinovac com o Instituto Butantan devem chegar até a próxima segunda no País

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Doria foi criticado nas redes sociais por viajar durante o endurecimento das regras de isolamento social no período de festas. (Foto: Governo de São Paulo)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que os 6 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela parceria Sinovac-Butantan, deverão chegar ao País “no mais tardar” até a próxima segunda-feira, dia 2, em voo especial. O governo do Estado de São Paulo aguarda ainda a conclusão dos testes clínicos e autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para início da aplicação do imunizante.

A vacina tem sido terreno de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governo do Estado. Na última semana, Bolsonaro desautorizou a intenção de compra assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para uso da vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Doria, é a terceira vez que em “um ato condenável” o presidente desautoriza o ministro da Saúde.

De acordo com Doria, é “inacreditável” que o presidente do País não torça pela salvação e vida dos brasileiros. “Parece até que torce pelo contrário, porque, se torcesse a favor, torceria por todas as vacinas que, de maneira eficaz e mediante aprovação da Anvisa, pudessem ser aplicadas aos brasileiros”, disse o governador. “Essa é a visão que se esperaria de um líder no Brasil”, afirmou.

Reunião

Doria ainda sugeriu um encontro entre o presidente e os governadores e prefeitos brasileiros para tratar do tema. “Se o senhor presidente Bolsonaro falou tantas e tantas vezes que acredita no sistema federativo e quer manter o sistema federativo, convide os governadores para um encontro, cuja pauta seja exatamente a preservação da saúde e da vida dos brasileiros”, disse Doria.

O governador de São Paulo disse lamentar que o presidente Bolsonaro “volte a dar o mau exemplo” ao não utilizar máscaras, promovendo aglomerações e sem dirigir palavras de solidariedade às vítimas da covid-19. “São 500 pessoas que morrem todos os dias. Não vejo o presidente manifestar solidariedade aos familiares dessas pessoas que perdem entes queridos”, afirmou o governador tucano.

Desbloqueio

A desembargadora Ana Liarte, do Tribunal de Justiça de São Paulo, revogou o bloqueio de bens de R$ 29,4 milhões do governador de São Paulo, João Doria, em um processo em que ele responde por suspeita de improbidade administrativa à época em que foi prefeito da cidade de São Paulo. A decisão desta segunda (26) foi tomada após recurso da defesa do político, mas a acusação ainda pode recorrer.

Doria foi acusado em 2018 pelo Ministério Público por improbidade devido a suposta propaganda irregular feita do programa “Asfalto Novo”, da Prefeitura de São Paulo. Segundo os promotores, as irregularidades causaram prejuízo de R$ 29 milhões aos cofres públicos.

De acordo com a decisão, qualquer programa público prevê gastos com publicidade informativa e é dever do gestor público informar a população. No entanto, a desembargadora ressalta que é vedada a promoção pessoal na publicidade institucional e que é preciso analisar com profundidade as provas para saber se ocorreu abuso.

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