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Geral O governador do Distrito Federal é indiciado pela Polícia Federal por omissão de gastos na prestação de contas na eleição de 2018

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O emedebista teve 829,6 mil votos válidos em sua 2ª disputa pelo governo no Distrito Federal. (Fotos Renato Alves/Agência Brasília)

A PF (Polícia Federal) indiciou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), por omissão de gastos na prestação de contas na eleição de 2018. A suspeita é de lançamento de candidaturas laranja durante a campanha.

Ibaneis Rocha disse que aguarda a conclusão do inquérito e intimação do Ministério Público Eleitoral para prestar os esclarecimentos que o órgão julgar necessário. A declaração foi dada por nota, depois de questionado sobre o indiciamento pela PF por crime eleitoral.

A suspeita é de que o governador tenha lançado candidaturas laranjas durante a campanha e que tenha omitido gastos na prestação de contas relacionadas às eleições de 2018. Os recursos passados a duas candidatas teriam sido usados, na verdade, para pagamentos de cabos eleitorais na campanha do emedebista.

No texto, Ibaneis nega que tenha havido omissão na prestação de contas eleitorais e justifica que as contas foram inclusive aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal.

Ibaneis diz ainda que, na ocasião, não era dirigente partidário e não interferia na distribuição dos recursos do fundo eleitoral do MDB, partido ao qual é filiado e que é natural que como candidato, receba apoio de outros nomes dentro da mesma legenda.

Sobre a candidatura de laranjas, o advogado de defesa de Ibaneis, Cleber Lopes, disse que o governador não pode ser responsabilizado pelas contas de outras candidatas.

Ainda de acordo com o a defesa do governador, o Ministério Público Eleitoral ainda tomou conhecimento do relatório e que está absolutamente tranquilo de que quando isso ocorrer, o próprio MPE vai chegar a conclusão de que essas denúncias não são nada demais.

Uma das candidatas citadas no caso é Dolores Moreira Costa Ferreira, que recebeu R$ 502 mil do partido, mas apenas 551 votos. Já Kadija de Almeida Guimarães recebeu R$ 573 mil do MDB e teve só 403 votos. A maioria dos recursos veio dos fundos eleitoral e partidário, compostos de dinheiro público.

Em maio de 2019, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao MDB do Distrito Federal. Os policiais recolheram computadores e documentos na sede da sigla. O objetivo era recolher provas para a investigação de candidaturas laranja.

Segundo o juiz eleitoral que expediu os mandados, Luis Martius Holanda Bezerra Júnior, as candidatas receberam “significativos aportes financeiros do MDB, com pequena compra de material de campanha, mas vultosa quantia para pagamento de militância de rua”. Ainda de acordo com o magistrado, “ao fim das eleições, [as candidatas] tiveram inexpressiva quantidade de votos”. Caso sejam confirmadas as irregularidades, o fato configura crime eleitoral. As informações são da Agência Brasil e do portal de notícias G1.

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