Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de janeiro de 2019
O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, informou que o governo quer reduzir 30% do pessoal da Secom (Secretaria de Comunicação Social) até o fim do mês. Segundo ele, os números ainda estão em estudos, mas a previsão é de que haja a redução desse percentual até o fim do mês. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da agência de notícias Reuters.
“Números estão em estudos, previsão de redução de cerca de 30% dos cargos”, afirmou na manhã desta terça-feira (22).
Desde a campanha, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que faria mudanças na estrutura de comunicação do governo.
Ele optou, por exemplo por desvincular da Secom o atendimento à imprensa. O secretário, Floriano Barbosa, cuidará apenas de contratos de publicidade e da comunicação institucional.
A Secom é responsável, por exemplo, por cuidar da publicidade do governo, de eventos e toda a comunicação institucional.
Rêgo Barros, que atuava como chefe da Comunicação do Exército, foi escolhido para ser o porta-voz da Presidência e é subordinado diretamente ao gabinete de Bolsonaro.
O porta-voz não soube informar o quadro atual de servidores da Secom. Procurada, a assessoria ainda não detalhou os números. Segundo ele, a decisão de reduzir a equipe está em linha com pedido de Bolsonaro para enxugar a estrutura do estado.
Credibilidade
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, em um breve discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que seu governo tem a credibilidade para fazer as reformas necessárias ao Brasil e que o mundo espera que sejam feitas pelo país, sem detalhar, no entanto, quais são essas reformas e deixando de citar até mesmo a reforma da Previdência, apontada por todos como a prioridade.
Em sua fala, de cerca de seis minutos, bem mais curta do que costuma ocorrer nos discursos realizados durante este evento, Bolsonaro não entrou em detalhes, ao mesmo tempo que garantiu, de forma genérica, que vai trabalhar pela estabilidade macroeconômica, respeitando contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas.
Bolsonaro afirmou que o Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional, e que mudar essa condição é um dos maiores compromissos de seu governo.
“Gozamos de credibilidade para fazer as reformas de que precisamos e que o mundo espera de nós”, disse Bolsonaro durante o discurso de abertura do fórum.
“Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos”, prometeu, sem detalhar os planos para atingir esses objetivos.