Terça-feira, 10 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 21 de agosto de 2016
Preocupado em conferir se os suecos não estariam fazendo sexo o bastante, o governo da Suécia quer analisar as atividades entre quatro paredes da população em um grande estudo. Há 20 anos, o país fez um levantamento profundo dos hábitos sexuais dos suecos. Entretanto, segundo o ministro da Saúde Pública, Gabriel Wikstrom, já “passou da hora” de dar uma nova olhada no que os habitantes estão fazendo na cama.
Um dos objetivos da investigação, que só deve ser concluída em 2019, é descobrir se os fatos sustentam as matérias de tabloides, que afirmam que os suecos estariam fazendo menos sexo do que faziam. “É importante descobrir se isso é verdade e, se for, qual seria o motivo. Se o estresse e outras questões de saúde estão afetando as vidas sexuais dos suecos, isso é um problema político”, escreveu o ministro, em um artigo.
Segundo o ministério, Wikstrom referiu-se a uma pesquisa de um tabloide de 2013, que ouviu 3 mil pessoas. De acordo com o órgão, a pesquisa não foi científica nem com amostra representativa da população, mas gerou polêmica. Em outro texto seu postado no site do ministério, Wikstrom defendeu que o governo precisa de mais informações sobre os hábitos sexuais dos suecos para planejar sua política de saúde pública.
Estímulo ao barulho.
A determinação do ministro sueco em incentivar a população a praticar o sexo é tão veemente que ela até já registrou, através da internet, que, independente da maneira como ele é feito, faz, sim, bem à saúde. Um internauta que segue Wikstrom nas redes sociais se queixou ao ministro sobre o fato de seus vizinhos fazerem muito barulho quando estavam tendo relações sexuais.
Na oportunidade, Wikstrom fez questão de enumerar bons motivos para fazer sexo barulhento. Mais estimulação para os parceiros, uma boa forma de demonstrar que está gostando, e que a prática é um boa foram de comunicação e que é bom tê-la, até debaixo dos lençóis e em voz alta, foram algumas das observações do ministro sobre o assunto.
Prostituição é crime na Suécia.
Na Suécia, quem paga para ter relações sexuais é um delinquente. O país nórdico foi pioneiro, em 1999, em penalizar os clientes da prostituição, que podem pegar até um ano de cadeia. Esse modelo, apoiado no princípio de que a prostituição é uma forma de violência contra as mulheres – elas são a esmagadora maioria do contingente que coloca o corpo à venda – e também um sinal de desigualdade dos gêneros, tem se expandido pelo mundo.