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Brasil O governo federal é condenado a pagar 50 mil reais pela fala do ex-ministro da Educação de que há plantação de maconha em universidades federais

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A União também deverá pagar à UNE R$ 5 mil, correspondentes aos honorários advocatícios do processo pela fala de Abraham Weintraub. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A União foi condenada a pagar indenização de R$ 50 mil para a União Nacional dos Estudantes por uma declaração do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub. Em novembro do ano passado, em uma entrevista, ele afirmou que as universidades públicas brasileiras têm “extensivas plantações de maconha” e que os laboratórios de química das instituições são utilizados para fabricar drogas sintéticas.

A juíza Silvia Figueiredo Marques escreveu na decisão que Weintraub ofendeu a honra coletiva dos estudantes, ressaltou seu “viés ideológico” e afirmou que o ex-ministro não apresentou provas de suas acusações: “A vítima foi a coletividade dos estudantes. O ministro não expressou simplesmente preocupação com o consumo e tráfico de drogas nas universidades, ele foi além e atingiu indiscriminadamente a dignidade e ética de toda a comunidade docente e discente das instituições”.

A União também deverá pagar à UNE R$ 5 mil, correspondentes aos honorários advocatícios do processo. Ainda cabe recurso da condenação.

Em entrevista ao Jornal da Cidade Online, em novembro de 2019, o então titular do MEC disse que há faculdades de química ‘desenvolvendo laboratórios de droga sintética, de metanfetamina’ porque ‘a polícia não pode entrar nos campi’. “Você tem plantações extensivas de maconha em algumas universidades. A ponto de ter borrifador de agrotóxico”, afirmou o ex-ministro. Na ocasião, Weintraub chegou a ser convocado a dar explicações na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

Em entrevista ao Jornal da Cidade Online, em novembro de 2019, o então titular do MEC disse que há faculdades de química ‘desenvolvendo laboratórios de droga sintética, de metanfetamina’ porque ‘a polícia não pode entrar nos campi’. “Você tem plantações extensivas de maconha em algumas universidades. A ponto de ter borrifador de agrotóxico”, afirmou o ex-ministro.

Na ocasião, Weintraub chegou a ser convocado a dar explicações na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. E, na sabatina, realizada em dezembro, voltou a repetir as acusações.

Banco mundial

O Banco Mundial divulgou um comunicado em que confirma que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi aceito para o cargo de diretor-executivo no conselho da instituição. “O Banco Mundial confirma que o Sr. Abraham Weintraub foi eleito pelo grupo de países (conhecido como constituency) representando Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago para ser Diretor Executivo no Conselho do Banco”, diz o texto.

“O Sr. Weintraub deve assumir seu cargo na primeira semana de agosto e cumprirá o atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando a posição será novamente aberta para eleição”, completa. A instituição fez questão de ressaltar no curto comunicado que o cargo de Weintraub não o torna funcionário do banco. “Diretores Executivos não são funcionários do Banco Mundial. Eles são nomeados ou eleitos pelos representantes dos nossos acionistas”, diz.

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