O governo também estuda outras possibilidades de rota para os próximos lotes de equipamentos. Uma das opções parte do Chile em “sentido oposto”, com escala na Austrália antes de pousar na China. Para isso, o Brasil usaria a frota chilena de uma das empresas aéreas que operam nos dois países.
Até a publicação deste texto, o martelo ainda não tinha sido batido e a rota “alternativa” seguia em estudos.
Atraso
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que uma entrega de cerca de 50 milhões de máscaras vinda da China, prevista para esta sexta-feira (10), vai atrasar. Ainda está sendo analisado em qual país o avião vai fazer escala, para não correr o risco de as máscaras serem retidas para serem usadas por lá.
Segundo ele, continua a previsão de trazer 40 milhões de máscaras por semana da China, totalizando 240 milhões, das quais 200 milhões cirúrgicas, e 40 milhões do tipo N95, que filtra partículas do ar.
“Não deve vir amanhã, na sexta-feira. A primeira remessa deve atrasar um pouco mais, por questões burocráticas, que estão sendo equacionadas com a embaixada na China. Tem o problema de onde o avião vai pousar na volta, porque a gente não quer ver o avião pousar e correr o risco de retenção por parte desse país desses equipamentos de proteção. Isso ainda está sendo analisado. Não será na sexta-feira, deverá ocorrer na próxima semana. A tendência é que na próxima semana, vamos tentar fazer dois carregamentos de máscaras da China para o Brasil”, disse Gabbardo.

