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Brasil O governo federal quer que a Petrobras volte a fornecer gás para a usina dos irmãos Joesley e Wesley Batista

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A usina de Cuiabá pertence ao Grupo J&F, de Josley Batista. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O governo federal quer que a Petrobras volte a fornecer gás para a usina térmica do grupo J&F, controlador da JBS, em Cuiabá. O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) — órgão que inclui o Ministério de Minas e Energia e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) — informou nesta semana que vai enviar “correspondência à Petrobras solicitando gestão da empresa no sentido de viabilizar o fornecimento de combustível” a essa e mais três usinas.

A usina de Cuiabá pertence à Ambar Energia, do Grupo J&F. A Petrobras decidiu usar uma cláusula anticorrupção para extinguir o contrato de fornecimento de gás, em junho, logo após a divulgação da delação dos executivos da JBS.

Mala com R$ 500 mil ao ex-deputado Rodrigo Rocha Loures

O contrato entre a empresa de Joesley e Wesley Batista e a Petrobras é um dos pontos da denúncia por corrupção apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer, barrada pela Câmara — a segunda acusação está em tramitação. Foi por causa desse negócio que Joesley Batista disse que entregou uma mala com R$ 500 mil ao ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, em uma ação foi gravada pela Polícia Federal.

A UTE Cuiabá foi comprada pelo grupo J&F em 2015. A usina ficou anos parada por falta de fornecimento de gás. A J&F, então, decidiu apelar ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para forçar a Petrobras a vender gás para a Usina, chamada Termelétrica Mário Covas, a preços praticados na Bolívia. Sem sucesso nesse processo, Joesley disse que pagou a propina a Rocha Loures para intervir em favor da empresa no Cade que, por sua vez, nega qualquer intervenção dentro do órgão.

Potência de 529,20 megawatts de energia

A termelétrica de Cuiabá tem potência de 529,20 megawatts (MW) de energia. CMSE disse que vai pedir à Petrobras para voltar a fornecer gás para a usina por conta do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Quando chove menos,preciso acionar térmicas para garantir o fornecimento de energia. Essas usinas são mais caras. Por isso, está em vigor, neste mês, a bandeira tarifária vermelha no segundo patamar, que significa uma cobrança extra de R$ 3,40 a cada 100 kWh de energia consumidos.

Em meio a um processo de desinvestimentos, o Grupo J&F já colocou a usina à venda. Sem gás, a empresa ainda não encontrou interessados. Por isso, se a Petrobras voltar a fornecer combustível para a térmica, a tendência é que o ativo se valorize.

Araucária, Termo Fortaleza e Termonorte II

Além da usina da J&F, o CMSE quer que a Petrobras volte a fornecer combustível para as térmicas Araucária (da Copel), Termo Fortaleza (do Grupo Endes) e Termonorte II (de um produtor independente). Todas estão paradas.

 

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