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Rio Grande do Sul A Secretaria Estadual da Saúde espera vacinar 1 milhão e 500 mil gaúchos contra o coronavírus até o meio do ano

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Imunização pode começar na semana que vem. (Foto: EBC)

Apesar da meta de imunizar contra o coronavírus pelo menos 1,5 milhão de cidadãos até o final deste semestre, o governo do Rio Grande do Sul não deverá dispor de doses suficientes para contemplar já no começo da ofensiva de vacinação, a partir da semana que vem, todo o grupo prioritário da campanha. Esse contingente representa cerca de 13,3% da população gaúcha, estimada em 11,3 milhões de habitantes.

A ressalva foi feita pela secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, em entrevista à Rádio Guaíba. Segundo ela, serão necessárias 972 mil doses na primeira etapa, mas já se sabe que essa quantidade não estará disponível por parte do Ministério da Saúde. “Não contaremos com todas as doses para a arrancada da campanha”, admitiu. “No entanto, teremos para todos os grupos, de forma gradativa e escalonada”.

A titular da pasta também ressaltou que o governo gaúcho já está com a logística pronta para receber os imunizantes, desde o processo de armazenamento até a distribuição – que será proporcional ao contingente populacional de cada município. “A expectativa é de que, até meados do ano, nós possamos vacinar um terço da população brasileira. No caso do Rio Grande do Sul, seria vacinar em torno de 1,5 milhão de pessoas.”

Reunião

A logística da ofensiva contra a Covid será tema de um encontro neste domingo (17) entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e os governadores. Ainda não se sabe a quantidade à qual cada unidade federativa terá direito – o governo federal tem se limitado a dizer que a distribuição será proporcional, pois são diferentes contingentes populacionais em cada Estado.

O órgão regulador analisa os pedidos para uso emergencial de dois imunizantes: a Coronavac (produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo) e a vacina da Oxforfd (elaborada pela Universidade homônima no Reino Unido, em parceria com o laboratório anglosueco Astrazeneca e que no Brasil conta com a parceria da Fundação Oswaldo Cruz).

Em entrevista à Rádio Gaúcha na quarta-feira, Arita Bergmann frisou que será necessário um dia, a partir do desembarque do produto em Porto Alegre, para que remessa das vacinas chegue às coordenadorias regionais do órgão.

Desse momento em diante, as prefeituras ficarão encarregadas de retirar os respectivos lotes e disponibilizá-los nos postos municipais de saúde. Essa partilha também seria proporcional às características de cada cidade.

Prioridade

Conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), já colocado em prática anualmente pelo Ministério da Saúde para proteger a população de outras doenças (como a gripe), a campanha vai priorizar em sua fase inicial determinados grupos de risco para a Covid. O total aproximado é de 1 milhão de gaúchos nesse primeiro momento.

A lista inclui a chamada linha-de-frente do combate ao coronavírus, como profissionais que trabalham em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), centro de triagem ou Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Também são público-alvo os idosos que vivem em asilos e instituições de longa permanência, bem como os idosos que não pertencem a esse grupo e que deverão receber a injeção de forma escalonada por faixa etária, começando pelos maiores de 80 anos, depois os de 75 a 79 anos, 70 a 74 anos e assim por diante. Outros segmentos prioritários são os índios e os quilombolas.

“Como a quantidade a ser recebida inicialmente talvez não seja suficiente para aplicar as doses em toda essa população de uma vez, teremos de adotar critérios”, sublinhou a titular da SES ao site oficial do Palácio Piratini – estado.rs.gov.br.

“De qualquer forma, se tivermos que fazer escolhas, os primeiros a receber serão profissionais que trabalham diretamente no atendimento a pacientes Covid. Teremos que nos adequar à quantidade disponível”, finalizou.

(Marcello Campos)

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