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Brasil O governo se surpreendeu com o tom de ultimato dado pelo programa do PMDB, exibido em rede nacional de rádio e TV

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Michel Temer apareceu na propaganda como uma alternativa para assumir o poder. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O programa partidário do PMDB, que foi ao ar em cadeia nacional de rádio e TV na quinta-feira, fez o governo se surpreender com o tom de ultimato dado pelo partido. No momento em que a presidenta Dilma Rousseff negocia a ampliação da influência do PMDB na equipe, a sigla diz que o Brasil não aguenta mais o aumento da carga tributária e afirma ser preciso apontar um rumo para o País não ficar “à deriva”.
A propaganda foi ao ar quase duas horas depois do embarque de Dilma para Nova York (EUA), onde ela participa da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Em conversas reservadas, dois ministros do PT avaliaram que o vice-presidente Michel Temer apareceu na propaganda como uma alternativa para assumir o poder, em caso de impeachment de Dilma.
Sob o mote “É hora de reunificar os sonhos”, a peça teve o vice-presidente como personagem central. Na tela, ministros, governadores, senadores e deputados do PMDB se revezaram em críticas ao governo e à falta de “propostas claras”. A gravidade da crise política e econômica foi o pano de fundo.
Presidente do PMDB, Temer adotou a linha de estadista. “Na minha trajetória, como cidadão e homem público, já vivi e convivi com situações muito mais difíceis do que passamos agora”, disse ele. “Vamos vencer esta batalha.” Em agosto, ele afirmou que o País precisava de alguém para “reunificar a todos”. Depois, admitiu que se Dilma continuasse com a popularidade tão baixa, não resistiria até 2018.
Mesmo sem citar diretamente o pacote fiscal, a propaganda do PMDB fez uma constatação que provocou desconforto no governo. “Um Brasil que se dizia tão gentil com os seus filhos de repente resolve cobrar a conta. Isso dói”, comentou a apresentadora da peça. (AE)

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