Por Redação O Sul | 15 de fevereiro de 2020
A mansão mais cara da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, tem um novo dono. O fundador da Amazon, Jeff Bezos abriu o cofre e desembolsou US$ 165 milhões em uma propriedade de nove acres em Beverly Hills, de acordo com o jornal The Wall Street Journal. A Warner State, nova residência de Bezos, pertencia à David Geffen, executivo e produtor de filmes.
Todo o negócio de compra da propriedade em Los Angeles significou um gasto de apenas 0,125% da fortuna de Bezos, estimada em US$ 131 bilhões. É como se alguém que ganhasse US$60 mil por ano gastasse apenas US$ 75 em uma casa. O empresário já tinha desembolsado também cerca de US$ 80 mi em alguns apartamentos em Nova York, no ano passado, o deixando com algumas boas opções de estadia nos Estados Unidos.
Projetada na década de 1930 para Jack Warner, ex-presidente da Warner Bros, a Warner Estate levou 10 anos para ficar pronta e, além dos luxuosos terraços, conta com casas de hóspedes, quadras de tênis e até um campo de golfe. Entre os diversos itens de luxo, a casa contém o piso de madeira em que o imperador francês Napoleão estava quando pediu Josefina de Beauharnais em casamento, no fim do século XVIII.
Bezos quebrou o recorde antes estabelecido pelo empresário Lachlan Murdoch, que havia pago US$ 150 milhões pela propriedade “Bel-Air”, utilizada no seriado “A Família Buscapé”.
Geffen, que era dono da mansão desde 1990, pagou na época “apenas” 47,5 milhões de dólares, o que já era um recorde.
Segundo o jornal The Guardian, Geffen comprou a mansão em 1990 e leiloou cerca de US$ 11 milhões do mobiliário, que ele achava mofado e parecido com um museu.
Bezos retornou ao topo da lista de mais ricos da Forbes em 30 de janeiro, quando as ações da Amazon subiram 12% após o fechamento do pregão da Bolsa de Nova York. Sua fortuna, avaliada em US$ 131 bilhões, recebeu US$ 13 bilhões em menos de 15 minutos.
Multas
Recentemente, Bezos pagou uma pequena fortuna em multas de estacionamento como parte da reforma da sua mansão em Washington, DC. A equipe que foi contratada pelo empresário para transformar um antigo museu em moradia acumulou mais de US$ 16,8 mil, aproximadamente R$ 71,3 mil, enquanto trabalhavam na propriedade.
Ele supostamente pagou US$ 23 milhões, cerca de R$ 97,5 milhões, pelo prédio, com planos de gastar mais US$ 12 milhões, R$ 51 milhões, em sua reforma. As multas foram registradas entre outubro de 2016, quando o empresário comprou a casa, e outubro de 2019, quando as obras ficaram menos intensas.
As multas foram registradas principalmente por conta de placas de “proibido estacionar” ignoradas, estacionamento em locais reservados para residentes e bloqueio de faixas de pedestres. Não se tem mais detalhes sobre as infrações, já que os contratados eram obrigados a assinar termos de confidencialidade.
