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Brasil O índice de confiança da indústria brasileira registrou queda na prévia de julho

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Os dados foram divulgados pela FGV. (Foto: Agência Brasil)

A prévia da Sondagem da Indústria de julho deste ano sinalizou queda de 0,5 ponto do ICI (Índice de Confiança da Indústria) em relação ao número final de junho, para 99,6 pontos, o menor desde janeiro deste ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (20) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

A queda da confiança no mês viria da piora das expectativas do setor. Após subir 3,4 pontos em junho, o IE (Índice de Expectativas) cairia 4,3 pontos em julho, para 100,7 pontos. Já o ISA (Índice da Situação Atual) subiria 3,4 pontos em julho, para 98,5 pontos, após cair 5,5 pontos no mês anterior.

O resultado preliminar de julho sinaliza o segundo recuo consecutivo no Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria), de 0,3 ponto percentual, para 75,9%. Para a prévia de julho de 2018, foram consultadas 782 empresas entre os dias 2 e 18 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado no dia 27 de julho.

Greve dos caminhoneiros

Os efeitos dos 11 dias da greve dos caminhoneiros, ocorrida no final de maio, ainda estão sendo sentidos. Levantamento do IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getulio Vargas apontou que os setores mais impactados em maio pela paralisação foram o Comércio (90,5%) e a Indústria (89,5%), seguidos por Serviços (66%) e Construção (64%). A pesquisa especial das sondagens ouviu empresários e consumidores, que responderam se foram atingidos, e revelaram suas expectativas para o futuro.

Analisando cada setor, a freada maior foi na indústria, em máquinas e equipamentos, veículos automotores, reboques e carrocerias e outros equipamentos de transporte (100%). No comércio, o segmento de veículos, motos e peças (94,1%) foi o que mais sofreu. Serviços de transportes (90,4%) e serviços prestados às famílias (82,5%) foram os destaques negativos nesse setor. Já na construção, o segmento de obras de arte especiais e outros tipos de obras (84,1%) foi o mais atingido.

Para a coordenadora das sondagens do IBRE, Viviane Seda, a paralisação afetou a atividade econômica como um todo, mas o efeito prolongado deve ser percebido mais fortemente pela indústria. “O setor foi o mais atingido em junho, com a citação de 59% das empresas. Também foi o que apresentou maior proporção de empresários citando a greve como fator a impactar negativamente as perspectivas para os próximos seis meses”, sinalizou a economista.

Consumidores também foram prejudicados

A maioria dos consumidores, cerca de 52%, disse ter sido afetada negativamente. Quase 40% deles declararam não terem sido atingidos ou não souberam responder; 8,6% viram a greve como positiva. A faixa de renda familiar mais elevada, com ganhos acima de R$ 9,6 mil mensais, foi a mais impactada negativamente (59,2%).

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