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Brasil O juiz Sérgio Moro volta a interrogar Emílio Odebrecht no processo em que Lula é acusado de receber propina

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Defesa de Lula pediu que o empreiteiro fosse ouvido novamente. (Foto: Reprodução)

O dono da empreiteira Odebrecht, Emílio Odebrecht, foi interrogado novamente pelo juiz Sérgio Moro, nessa segunda-feira, em um processo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de receber propina da empreiteira. O depoimentofoi retomado por decisão do TRF-4 (Tribunal Federal Regional da 4ª Região) , que aceitou um pedido formulado pela defesa do político.

O pedido foi feito após a audiência em que Emílio Odebrecht foi ouvido porque, segundo a defesa, o MPF (Ministério Público Federal) acrescentou documentos ao processo que não puderam ser verificados a tempo da primeira oitiva.

Além de Emílio Odebrecht, o ex-executivo da empreiteira Alexandrino de Alencar, também foi reinterrogado, pelo mesmo motivo. Também estavam marcados outros nove depoimentos para os períodos da manhã e da tarde. Entre as testemunhas ouvidas estão o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro do governo Lula, Tarso Genro.

Todas as testemunhas, exceto Emílio e Alexandrino, foram arroladas pelas defesas dos réus nesta ação penal. O processo apura o suposto pagamento de propina ao ex-presidente por meio de um terreno que teria sido comprado para a construção de uma nova sede para o Instituto Lula e de um apartamento vizinho ao que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

A defesa de Lula nega as acusações, já que a obra do instituto não foi feita e, segundo os advogados, o apartamento é alugado pelo ex-presidente, desde a época em que ele ainda ocupava a Presidência da República.

Neste processo, além de Lula e do ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, são réus o ex-ministro Antônio Palocci e o ex-assessor dele, Branislav Kontic. Os dois são acusados de terem intermediado o suposto pagamento de propina a Lula. Eles negam as acusações.

Lula

Também nessa segunda-feira, Moro mandou a Polícia Federal devolver os iPads dos netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que foram apreendidos em 4 de março de 2016, durante a operação Alethea. O petista havia reclamado da situação em depoimento prestado ao magistrado em maio deste ano.

O despacho de Moro para a restituição do aparelho foi assinado em 19 de maio, nove dias após Lula ter feito o pedido. “Não tem este Juízo notícia de tal apreensão, mas se ocorreu deve ser tributado ao desconhecimento pelos agentes policiais do conteúdo dos aparelhos eletrônicos”, escreveu Moro.

“De todo modo, poderia a Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva ter requerido diretamente à autoridade policial a sua devolução, já autorizada pelo trecho acima destacado.”

O juiz afirmou ainda que determinou “a devolução de documentos e de equipamentos de informática se, após seu exame, constatar que não interessam à investigação”, quando autorizou a operação contra Lula, em fevereiro de 2016.

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