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Política O “lançamento” da pré-candidatura presidencial de Henrique Meirelles pela bancada do PSD na Câmara dos Deputados não teve o aval do ministro da Fazenda e foi considerado um erro estratégico

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Após Meirelles negar em uma rede social que seja pré-candidato ao Planalto, o presidente do partido, Gilberto Kassab, disse, em conversas reservadas, que não foi o autor da ideia. (Foto: Lula Marques/Divulgação)

O “lançamento” da pré-candidatura presidencial de Henrique Meirelles pela bancada do PSD na Câmara dos Deputados não teve o aval do ministro da Fazenda e foi considerado um erro estratégico por aliados próximos a ele e por parte do partido. A ideia inicial da legenda era colocar o nome de Meirelles em evidência em dezembro deste ano, quando o ministro será o protagonista do programa de TV do PSD.

Na avaliação de aliados de Meirelles, a antecipação pode “inflacionar” as articulações com as bancadas em torno da reforma da Previdência e desgastar a relação do ministro da Fazenda com partidos que também têm projetos de disputar o Palácio do Planalto na eleição do ano que vem.

Após Meirelles negar em uma rede social que seja pré-candidato ao Planalto, o presidente do partido, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse, em conversas reservadas, que não foi o autor da ideia. Ele afirmou também que o movimento teria sido “precipitado” e que o momento “exige cuidado”.

Organizador do almoço que “lançou” Meirelles, o deputado Marcos Montes (MG) indicou que o movimento foi ensaiado e discordou da avaliação de que a iniciativa tenha sido açodada. “Os principais partidos já estão com suas candidaturas na rua. O Meirelles não está na rua, mas o PSD está nas ruas com Meirelles”, disse.

Montes afirmou que teve a ideia de organizar o almoço depois de uma conversa com o próprio ministro da Fazenda, por telefone. “Falei com ele sobre a ideia de ele sair candidato. Ele não falou nada externamente, mas a resposta interna foi de que ele queria, sim”, disse.

Ambiente

Depois do encontro, segundo Montes, ele e o ministro se falaram novamente por telefone. Meirelles teria então dito que iria negar a candidatura publicamente. “Cabe a Meirelles negar. E cabe a nós, da bancada do PSD, criar o ambiente político para a candidatura.” Também da bancada do PSD, o deputado Rogério Rosso (DF) disse que o “anúncio foi muito precipitado”. “Ele é ministro e está no meio do ajuste fiscal. Lançá-lo candidato agora só gera atrito com outros partidos. O Kassab não deu aval.”

A antecipação da candidatura, porém, foi bem avaliada por outro importante integrante do PSD. “Concordo com a bancada. É natural que, no momento em que começa a se falar em candidaturas, o nome dele seja lembrado”, disse o governador de Santa Catarina, Raymundo Colombo.

Diálogo

Questionado  sobre a relação entre uma eventual candidatura e a aproximação com grupos evangélicos, Meirelles afirmou que precisa dialogar com a sociedade para defender a reforma da Previdência. “Faço inúmeras palestras para empresários, banqueiros e investidores. É importante, no entanto, falarmos também para outros setores da sociedade sobre o ajuste fiscal, as medidas econômicas, a reforma da Previdência e demais reformas. A economia afeta toda a sociedade”, disse o ministro.

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